Mais Notícias : Fosse no Brasil!!!
Enviado por alexandre em 31/03/2015 08:59:49

Mundo não crucifica Alemanha. Fosse no Brasil!!!

Renato Riella – (Blog)

Se fosse no Brasil, o país já estaria condenado pelo mundo, por ter deixado um Airbus, com 150 pessoas, nas mãos de um maluco. Mas na Alemanha, não…

É assustador saber-se que o copiloto da Germanwings, suspeito de ter feito o avião despencar nas montanhas na França, recebeu tratamento por tendências suicidas no passado.

Andreas Lubitz esteve em tratamento psicoterapêutico por tendências suicidas há vários anos, antes de ter obtido a licença de piloto”, informou o procurador de Düsseldorf, Ralf Herrenruck.

Além disso, no dia do desastre, ele estava com atestado médico que o afastava do trabalho, mas conseguiu voar para a morte, levando junto pessoas de diversas nacionalidades.

Estranhamente, o mundo está sendo muito condescendente com a Alemanha nesse episódio. Se fosse no Brasil…


O shopping dos deputados

Bernardo Mello Franco – Folha de S.Paulo

Cafés, lojas, agências bancárias, praça de alimentação, estacionamento subterrâneo com mais de 4.000 vagas. Parece o projeto de um novo shopping center, mas não é. Tudo isso está prestes a ser construído pela Câmara, em Brasília, ao custo estimado de R$ 1 bilhão.

O chamado shopping dos deputados foi promessa de campanha do presidente Eduardo Cunha. Faz parte de um plano que inclui a reforma de um anexo e a construção de três novos edifícios. O mais alto terá dez andares na superfície e três no subsolo.

A justificativa oficial é de que os deputados, que têm dois meses de férias e passam a maior parte da semana longe da capital, andam sem espaço para trabalhar. Por isso, todos terão direito a trocar os gabinetes atuais, com área média de 40 m², por salas mais confortáveis, com 60 m².

Cunha também parece insatisfeito com o plenário da Câmara, onde os presidentes da República tomam posse e Ulysses Guimarães promulgou a Constituição. Seu projeto inclui a construção de um "plenário alternativo" com 700 lugares. Como a Casa só dispõe de 513 deputados, é possível que o passo seguinte seja uma emenda para ampliar o número de Excelências na próxima eleição.

O presidente da Câmara já declarou que "ninguém vai fazer shopping com dinheiro público". No entanto, o jornal oficial da Casa reconheceu ontem que o modelo de parceria público-privada só deve cobrir "parte do custo do investimento".

O edital para as obras foi lançado na última sexta, um mês depois de Cunha autorizar os colegas a usar verba pública para emitir passagens aéreas para suas mulheres. Nesse caso, a repercussão negativa forçou o peemedebista a voltar atrás.

Há opções mais baratas para aumentar o conforto dos gabinetes. Se quiser economizar o dinheiro alheio, Cunha pode começar despejando a presidência e a fundação de seu partido, o PMDB. A sigla paga aluguéis irrisórios para manter suas sedes em área pública, nos prédios da Câmara.


CPI para dar em nada?

A CPI da Petrobras instalada na Câmara caminha para repetir o mesmo expediente de outra, mista, encerrada em dezembro de 2014 no Senado. A prática adotada pelos deputados tem sido semelhante: apresentação de diversos requerimentos para convocar pessoas para depor que, no final, não são ouvidas. Ou, quando são chamadas, pouco acrescentam às investigações, porque nem sempre são os personagens principais da cadeia de pagamento de propina. Essa questão já chamou a atenção de outros colegas que, nos bastidores, temem que as investigações deem em nada.

A proposta do juiz federal Sérgio Moro de criar dispositivos na lei brasileira que permitam a prisão de acusados de crimes de corrupção antes do julgamento, além da sua defesa de mudanças no Código de Processo Penal, para tornar mais ágeis as punições aos acusados desses delitos, dividiu opiniões. Advogados ouvidos pelo jornal O Globo alegam que, ao manter presos os acusados da “lava jato”, antes de uma condenação, o magistrado vai contra a Constituição, que não permite a prisão antes de uma condenação definitiva.  As informações são do jornal O Globo.


Lava Jato: compra suspeita de petroquímicas

A operação “lava jato” começou a investigar transações de empresas petroquímicas feitas nos anos 2000 pela Petrobras, segundo fontes ligadas às investigações.

O foco são ativos negociados nos últimos 12 anos que acabaram incorporados pela Braskem em operações consideradas "estranhas" pelas autoridades — há suspeita, por exemplo, de preço excessivo pago pela estatal.

Controlada pelo grupo Odebrecht, a Braskem é hoje "um dos alvos mais importantes" para os investigadores. Atualmente, todas as transações de petroquímicas entre Braskem e Petrobras estão sob investigação.

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