Mais Notícias : Mendonça aponta incoerência no FIES
Enviado por alexandre em 26/03/2015 10:45:36

Mendonça aponta incoerência no FIES

O líder do Democratas, Mendonça Filho, aponta mais uma incoerência do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), desta vez na abrangência do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). Ele lembra que o orçamento votado pelo Congresso Nacional na última semana prevê dotação de R$ 12,5 bilhões para o FIES. Este montante é suficiente para atendimento de 1,459 milhão de estudantes, como previsto pelo Poder Executivo.

No entanto, em comissão geral na Câmara, o ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, afirmou que 1,9 milhão de estudantes terão seus contratos com o programa renovados. O ministro informou que o governo abriu 200 mil novas vagas para este ano, além das 1,9 milhão já existentes, totalizando 2,1 milhões de vagas. “O orçamento não permite este nível de contratação”, afirmou Mendonça Filho. Ele calcula que o cumprimento deste adicional demandaria R$ 5,5 bilhões.

Para o deputado, a contradição dos números oficiais referentes aos FIES é mais uma prova de que o governo perdeu credibilidade. “Tudo o que o governo diz, descumpre. Todos os compromissos são desmoralizados”, afirmou. Ele acrescentou, ainda, que o FIES não é um mar de rosas e que os alunos enfrentam dificuldades para conseguir o financiamento. Os docentes e as instituições de ensino também são prejudicadas pelo cenário de insegurança.

PT assumirá o MEC e já indicou nomes à Dilma

Por Leandro Mazzini, do Blog Coluna Esplanada

A trapalhada verbal de Cid Gomes vai custar ao PROS o Ministério da Educação. O partido já foi avisado pelos ministros do Planalto de que o PT vai reassumir a pasta. Em reunião hoje, a direção do PT citou dois deputados para o MEC: o ex-reitor Newton Lima (SP) e o federal mais votado de Minas, Reginaldo Lopes.

Lima foi reitor em São Carlos e presidente da Comissão de Educação na Câmara. Ligado ao governador Fernando Pimentel (MG), Lopes sempre focou sua atuação parlamentar no ensino, é estudioso da área, e notabilizou-se por entrega de ônibus escolares.

Enquanto o PT e a presidente não se decidem, os holofotes também pairam sobre o ex-deputado e educador Gabriel Chalita. Ele esteve em Brasília na última quinta-feira, após a demissão de Cid Gomes, e intrigou até o PMDB. Não há confirmação de agenda com a presidente.

Um congressista da base indicou o cenário para a presidente Dilma esboçado pela equipe palaciana: ela tem duas opções de reforma. Se for pontual, será semana que vem – a mudança no MEC. Se for ampla, com as demandas do PROS e PMDB, e a baixa do PP na Integração, será em alguns meses.

Página de impressão amigável Enviar esta história par aum amigo Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notícia