Mais Notícias : Sem vitrine, em baixa planos dos irmãos Gomes
Enviado por alexandre em 26/03/2015 10:40:02

Sem vitrine, em baixa planos dos irmãos Gomes

Desde a semana passada, aliados do agora ex-ministro Cid Gomes embalaram discursos em favor de uma candidatura presidencial em 2018. Dizem enxergar na cena do ex-governador do Ceará com o dedo em riste na direção do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), uma peça de propaganda de primeira linha para associar Cid ao sentimento de cansaço em relação ao governo do PT. Na prática, entretanto, a saída de Cid do Ministério da Educação jogou água numa peça fundamental da estratégia política da família Gomes: a de garantir uma vitrine com projeção nacional para o clã até que se aproxime a disputa presidencial.

Meses atrás, mesmo quando já se especulava sobre a possibilidade de Cid virar ministro, a família Gomes ainda trabalhava com o nome do irmão Ciro, veterano em eleições, como opção para 2018. O próprio Ciro não escondia nos bastidores o desejo de concorrer. Dizia que não se deixaria abater pelo desgaste de seu grupo e a decisão de aderir ao PROS, deixando o PSB de Eduardo Campos. E que trabalharia até onde fosse necessário para dar “sobrevivência” ao seu projeto eleitoral.

Quando a indicação de Cid para o ministério se concretizou, o grupo político dos Gomes passou a trabalhar com seu nome como candidato para a corrida  de 2018. Ciro, como contou ao Poder Online na época, buscou uma alternativa no setor setor privado. Acabou aceitando um convite da CSN.

O desafio agora, admitem pessoas próximas aos irmãos Gomes, é buscar um novo projeto capaz de dar visibilidade a Cid e a Ciro. Não se sabe, por exemplo, até que ponto o PROS poderia abrigar a empreitada, já que o partido foi criado com o dedo do Palácio do Planalto, como parte da estratégia para a corrida presidencial do ano passado. (Do blog Poder Online - Clarissa Oliveira)


Dor de cabeça: depois do ministério, vem o STF

Não são só as mudanças no ministério que fazem subir a pressão sobre a presidente Dilma Rousseff. No círculo próximo da petista, o que não falta é gente reclamando que a demora em indicar o novo ministro do Supremo Tribunal Federal já se arrastou por tempo demais. A expectativa, agora, é de que Dilma dê atenção ao assunto assim que definir as trocas no primeiro escalão do governo. A avaliação é de Clarissa Oliveira, no blog Poder Online:

A lista de cotados vai do presidente da OAB, Marcus Vinicius Coêlho, ao procurador Eugênio Aragão, passando ainda por Heleno Torres e Luiz Edson Fachin. A cada semana, o favorito na lista muda. Nos últimos dias, o entusiasmo parece ser maior em torno de Marcus Vinicius e Fachin.

Enquanto isso, segundo Lauro Jardim, na Folha Online, pelo andar da carruagem, não passa de sexta-feira o anúncio de três novos ministros de Dilma Rousseff. Sairão os nomes dos ministros da Educação, da Secom e do Turismo. – dá uma média de um ministro por mês decorrido de mandato.

Para o lugar de Thomas Traumann, na Secom, até agora não há definição de um substituto. Mas como Dilma já bateu o martelo sobre a saída de Traumann, um interino deve sucedê-lo por uns tempos. A turma de Ricardo Berzoini quer a Secom, mas não há decisão tomada. Traumann, está praticamente certo, irá para a Petrobras, cuidar da comunicação da encrencada estatal. Já para o Ministério da Educação, o favorito é mesmo Gabriel Chalita.

Chalita reúne um predicado que não é para qualquer um: é ligadíssimo a Michel Temer e Eduardo Cunha ao mesmo tempo. E Dilma não pode perder a oportunidade de agradar os dois. Ela é praticamente obrigada a fazer isso. Henrique Eduardo Alves já disse para meia bancada do PMDB: será nomeado quinta-feira para o Ministério do Turismo.


FHC, Lula e Sarney vão a debates na Câmara

A Comissão especial da Câmara dos Deputados que discute um novo pacto federativo aprovou nesta quarta-feira (25) um convite para que os ex-presidente presidentes José Sarney, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva participem de debates sobre o tema.

Como se trata de convite, eles não são obrigados a comparecer à Câmara. A discussão sobre a chamada dos ex-presidentes começou quando o deputado Hildo Rocha (PMDB-MA) propôs convite ao presidente Sarney .

O presidente da comissão, deputado Danilo Forte (PMDB-CE), sugeriu estender o convite para Fernando Henrique Cardoso, "pela sua experiência com o Real". Durante o debate, o deputado Pedro Uczai (PT-SC), propôs que fosse chamado também o "outro ex-presidente vivo, Luiz Inácio da Silva".

Após a confirmação dos convites, o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) alfinetou os ex-chefes do Executivo. "Todos os ex-presidentes falharam no pacto federativo. Eles não fizeram a lição de casa no trato com os estados e municípios", afirmou.

Os deputados desfilaram críticas à situação em que se encontram os Estados e municípios que, de acordo com os integrantes da comissão, a partir da Constituição de 1988, ficaram reféns da União, com maiores responsabilidades e menores recursos. (Da Folha Online)

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