Regionais : Tensão em Brasília: Políticos esperam lista de Janot
Enviado por alexandre em 02/03/2015 01:16:41

Deputados esperam lista de Janot

O adiamento na divulgação da lista de indiciados da Operação Lava Jato, que será encaminhada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal, anda gerando reclamações no Plenário da Câmara, informa Marcel Frota, no blog Poder Online.

É que parlamentares que juram não ter nada a ver com o esquema de propinas da Petrobras dizem que o suspense tem prejudicado a imagem deles.

Eles alegam que seus nomes estão sendo associados ao escândalo somente por terem recebido doações de empresas citadas na operação da Polícia Federal.


Congressao Nacional Tensão em Brasília

Tem tirado o sono dos políticos o clima de tensão e apreensão com a divulgação da lista dos parlamentares, governadores e ex-governadores supostamente envolvidos na operação Lava Jato, que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, promete liberar até amanhã.

Fala-se em 30 deputados, oito senadores e quatro governadores. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que até então demonstrou desdém pela denúncia do Ministério Público Federal ao STF, agora teme ser citado, segundo tem deixado transparecer nos últimos dias.

Antes confiante de que ficaria fora do rol, o peemedebista disse a aliados ter recebido sinais de que seu nome poderá ser incluído. “Diante da hipótese, Cunha se mostrou colérico e disposto a se vingar do governo”, revela um parlamentar bem próximo ao presidente da Câmara.

Na semana passada, Cunha afirmou que "a Câmara não ia parar” por causa da lista: “Primeiro, que não tem processo de cassação. Para começar, um processo de cassação vai demorar muito. Tem que ter representação, depois tem que ter admissibilidade, e depois de votar admissibilidade, tem que instaurar o processo. A Casa vai trabalhar normalmente", afirmou.

Esta declaração foi anterior ao tomar conhecimento de que seu nome irá ser um dos citados na lista, que tudo indica deve ser levado ao conhecimento da Nação amanhã. Resta saber se de fato aparecer entre os envolvidos, Cunha vai se manter dócil em relação ao impeachment ou se endurece o jogo.

REAÇÃO NAS RUAS– Diante da manifestação pelo impeachment de Dilma convocado pelas redes sociais para o próximo dia 15, os petistas resolveram reagir. Engrossam a manifestação que a CUT está promovendo dois dias antes, em 13 de março, em defesa da democracia e da Petrobras. O ato de São Paulo terá a presença do ex-presidente Lula. Os manifestantes não vão se encontrar nas ruas do país, mas não deixarão de se enfrentar.

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