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Enviado por alexandre em 22/12/2014 11:14:27

Dilma: ‘Brasil não vive crise de corrupção’

'Brasil não vive crise de corrupção', disse Dilma a jornais estrangeiros em entrevista publicada neste domingo

    

 

 

 

 

 

A presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista ao Grupo de Diários América (GDA), publicada neste domingo (21) pelo jornal 'El Mercurio', do Chile, que o Brasil não vive 'crise de corrupção', ao comentar as denúncias de irregularidades na Petrobras investigadas pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.

Segundo o jornal, a presidente concedeu a entrevista por ter recebido o prêmio 'Personagem Latino-americana de 2014' pelo GDA. Na edição deste domingo, o jornal diz que a escolha ocorreu antes do anúncio de Estados Unidos e Cuba da retomada das relações diplomáticas entre os dois países – a publicação não explicita, porém, se o título seria dado a outra pessoa.

As suspeitas de irregularidades na Petrobras foram apontadas pela PF na Lava Jato, deflagrada em março deste ano para apurar esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões. As investigações resultaram na descoberta de um esquema de desvio de dinheiro e superfaturamento em obras da estatal.

'O Brasil não vive uma crise de corrupção, como dizem alguns. Nos últimos anos, começamos a pôr fim a um largo período de impunidade. Isso é um grande avanço para a democracia brasileira', disse a presidente, após ser questionada sobre se o escândalo na Petrobras pode afetar a estabilidade política necessária para o segundo mandato. Continue lendo aqui (Portal G1)


Senadores contra Michel Temer

 

 

 

 

 

 

 

 

Os caciques do PMDB do Senado querem convocar eleições para tirar o vice Michel Temer do comando.

Eles estão descontentes com a atuação de Temer na formação do Ministério da presidente Dilma. Reclamam que ele já está representado, é vice, e que não precisa de mais: Moreira Franco e Eliseu Padilha. O primeiro na lista de sucessores é o presidente do Senado, Renan Calheiros. (O Globo – Ilimar Franco)

Nova presidente do PTB: contra Dilma, apesar de Armando  A nova presidente nacional do PTB,  a deputada federal eleita pelo Estado do Rio, Cristiane Brasil, que sucede ao pai, ex-deputado Roberto Jefferson, no comando da sigla, quer frustrar o plano do Planalto de atrair o partido para a bancada governista no segundo mandato. Ela promete que a sigla será "independente", apesar do convite ao senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE) para o Ministério do Desenvolvimento.

"Ele é um quadro que orgulha o partido, mas foi uma escolha pessoal da presidente Dilma. O PTB não é base. Teremos independência."

Entre as bandeiras do Planalto que Cristiane quer combater está o projeto de regulamentação da mídia, defendido por Dilma na campanha presidencial. Escalada pelo pai, ela conduziu as negociações para que a sigla apoiasse o tucano Aécio Neves.

"Para nós foi ótimo. O PTB foi um dos únicos partidos que aumentaram sua bancada na Câmara. Passamos de 18 para 25 deputados."

A petebista é só elogios ao pai, a quem descreve como "um fofo". "Sou uma filha apaixonada. Ele é tudo para mim", derrama-se.

Apesar das juras, ela avisa: não pretende reabrir conflitos com os inimigos de Jefferson em Brasília. "Não quero herdar os ódios que meu pai amealhou ao longo da vida."   (Da Folha de S.Paulo)

















Filha de Jefferson assume PTB e quer distância de Dilma

 Sigla será independente do Planalto, diz ela; o pai, autor da denúncia do mensalão, está preso em regime semiaberto

De Bernardo de Mello Franco - Folha de S.Paulo

O PTB elegeu por unanimidade a sua nova presidente nacional. A ungida é Cristiane Brasil, 41, uma vereadora carioca que ainda terá que esperar até fevereiro para assumir o primeiro mandato de deputada em Brasília.

A escolha soaria estranha se a nova dirigente não fosse filha de Roberto Jefferson, autor da denúncia do mensalão. O ex-deputado está preso em regime semiaberto, mas ainda dá as cartas no partido.

'Ele não está proibido de falar no telefone. Mas quem teve que fazer o trabalho fui eu', diz Cristiane.

Faixa preta de caratê, a petebista indica que seguirá o estilo combativo do pai. Na primeira entrevista no cargo, ela acusa o PT de idealizar e comandar o esquema de corrupção na Petrobras.

'Esse esquema foi criado para financiar o projeto de poder do PT. Eles escolheram a Petrobras para fazer dali o caixa de arrecadação e se perpetuar no poder', diz. 'É o maior escândalo de corrupção da história do Brasil. Muito maior do que o mensalão.'


Um tucano de memória fraca

Ilimar Franco - O Globo

 Perplexidade na oposição com o relatório paralelo do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) na CPI da Petrobras. Para aparentar tratamento igual, ele pede para investigar o ex-presidente do PSDB, o falecido Sérgio Guerra.

O nome do tucano é arrolado nas listas de envolvidos publicadas na mídia. Mas Sampaio não fez o mesmo com outro morto que vem sendo citado em todas as listas de envolvidos, o ex-governador e ex-candidato do PSB ao Palácio do Planalto Eduardo Campos.

O presidente do DEM, senador José Agripino (RN), avalia que Guerra foi incluído “para demonstrar isenção”, mas, para a exclusão de Campos, ele diz: “Não tenho explicação”.


Choro de perdedor

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

O PSDB pediu à Justiça Eleitoral que anule os votos de Dilma Rousseff e entregue a faixa de presidente ao candidato derrotado Aécio Neves. A ação tem 54 páginas e um início espantoso. Afirma que a petista teve uma 'pífia vitória nas urnas' e que sua legitimidade é 'extremamente tênue', apesar da vantagem de 3,4 milhões de votos. Por dever de ofício, continuei a leitura.

O primeiro argumento tucano é que Dilma abusou do poder político ao convocar cadeias de rádio e TV para se promover. É verdade, mas ela já foi condenada e multada por isso.

Os exemplos citados são de março, no Dia da Mulher, e maio, no Dia do Trabalho. A campanha só começou em julho, e depois Marina Silva e o próprio Aécio chegaram a ultrapassar a petista nas pesquisas. Atribuir sua reeleição a dois pronunciamentos no primeiro semestre é uma ofensa ao eleitor, que já foi punido com a overdose de exposição dos três candidatos na propaganda obrigatória.

Algumas páginas adiante, o PSDB afirma que sindicatos apoiaram a candidata do PT. É uma acusação tão ociosa quanto dizer que bancos cerraram fileiras com o tucano.

Como provas, o texto enumera outdoors espalhados por professores mineiros em endereços como a rua 33, em Ituiutaba, e a avenida Pau Furado, em Uberlândia. Se Aécio pensa ter encontrado aí a razão do fracasso em seu próprio Estado, o PT já pode gelar o champanhe para 2018.

A ação ainda enfileira irrelevâncias como a publicação de notícias simpáticas à presidente em um site oficial e o transporte gratuito de eleitores para um comício em Petrolina.

Por fim, o PSDB cita Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras, para sustentar que Dilma foi bancada por empreiteiras corruptas. Muitas também financiaram Aécio, mas isso é o de menos. Se as denúncias forem confirmadas ao fim do processo, a oposição poderá até defender o impeachment da presidente. Tentar impedir sua posse agora, no tapetão, parece apenas choro de perdedor.


Prefeito tucano dá rombo de até R$ 30 milhões/mês

Jânio de Freitas - Folha de S.Paulo

 Se respeitadas as proporções, 'a maior corrupção da história' nem acabou de ser apurada na Lava Jato, mas seu título já passou da gigante Petrobras para o minúsculo município fluminense de Itaguaí. Seu prefeito de apenas 32 anos, Luciano Mota(PSDB), montou um bando que desviou POR MÊS, pelo apurado até agora, entre R$ 10 milhões e R$ 30 milhões da prefeitura, cuja arrecadação mensal média é de R$ 90 milhões.

Os desvios incidiram sobretudo nos repasses do governo federal, por participação no pré-sal e para o SUS.

Vou falar baixinho, para o senador Aécio Neves não ouvir: Luciano Mota foi até agora um dos jovens políticos promissores, com outros integrantes da quadrilha, do PSDB.

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