Mais Notícias : Mãe do juiz Moro só anda sob escolta
Enviado por alexandre em 22/12/2014 11:10:00

Mãe do juiz Moro só anda sob escolta Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

 O juiz federal Sérgio Moro, que coordena o processo da operação Lava Jato da Polícia Federal, começa a sentir na família o peso da responsabilidade de mexer com os maiores bandidos de colarinho branco da História do País.

Segundo pessoas próximas à família, a mãe do juiz, que mora numa grande cidade do interior do Paraná, anda deprimida, reclusa em casa e só circula na rua sob escolta policial. Há notícias não confirmadas de que o magistrado já sofreu ameaças de morte. Procurada, a assessoria da Polícia Federal não se manifestou.

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A sétima fase da Lava Jato, batizada de Juízo Final, levou à cadeia executivos, donos de empreiteiras e, pelas delações premiadas, a virada do ano promete grandes surpresas.

Já tem político citado por Paulo Roberto Costa monitorado. Se algum deles tentar sair do Brasil, vai ser convidado a ficar. Nem jatinho escapará de revista.

Vale ressaltar que a lista de 28 nomes de políticos citados na imprensa como propinados é apenas da cota do ex-diretor da Petrobras Paulo Costa. Faltam as listas do doleiro Alberto Youssef e de executivos e lobistas que também concordaram com a delação.


Pago com nosso dinheiro

 O Senado paga R$ 10 milhões por um contrato de telefonia celular de 30 meses, que inclui aparelhos de última geração para todas as Excelências, com troca pelos modelos mais modernos sempre que houver novidades no mercado.

OK?

 Não!

Há parlamentares que não se sentem à vontade usando aparelhos que não sejam de sua propriedade. Para eles, o Senado decidiu comprar novos celulares, todos também de primeira linha. E, para que os outros não se sintam diminuídos, comprou os novos celulares para todos. Já que o dinheiro é nosso, não deles, foram generosos: para 81 senadores, 84 aparelhos. Nada de regular micharia. E, claro, a conta destes telefones é o Senado que paga com nosso dinheiro.(Carlos Brickmann)


Petrobras: cenário sombrio  O Palácio do Planalto já dá como certo que a Petrobras terá a nota de crédito rebaixada e perderá o grau de investimento no ano que vem devido à crise provocada pelo escândalo de corrupção na estatal. Para auxiliares de Dilma Rousseff, nem a troca de toda a diretoria da empresa será capaz de evitar esse impacto, mas uma escolha acertada é considerada essencial para dar um sinal positivo às agências de classificação de risco. O temor é que o rebaixamento da estatal afete a nota do Brasil.

Currículo A busca por um administrador de empresas experiente para comandar a estatal --e não um especialista em petróleo-- se justifica porque, para o governo, a missão será provar a saúde financeira da empresa, e não sua excelência técnica.(Vera Magalhães - Folha de S.Paulo)


Petrobras esteve a serviço da base partidária

De tudo que já se sabe, consolida-se a evidência de que a Petrobras foi mesmo “privatizada” por interesses do PT e aliados
O Globo - Editorial

O trabalho de investigação do esquema de corrupção que tomou o poder na Petrobras pela via do lulopetismo avança com razoável velocidade. Ontem, em Curitiba, foro da Operação Lava-Jato, a geóloga Venina Velosa prestou longo depoimento a representantes do Ministério Público, no qual garantiu que toda a cúpula da estatal, incluindo a presidente Graça Foster, sabia do petrolão.

Até quarta, a Justiça já havia aceitado denúncias contra 39 pessoas, entre elas o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, ainda firme em negar qualquer participação no esquema. Junto com Cerveró, foi arrolado Fernando Baiano, tido como operador do PMDB junto à Petrobras. Entenda-se: facilitador de negócios pelos quais captava propinas e as destinava, talvez não na totalidade, a políticos peemedebistas.

E também ontem cresceu a frente do escândalo acompanhada com mais atenção, a dos políticos beneficiários do assalto à estatal. Enquanto o ministro do Supremo Teori Zavascki homologava a delação premiada do doleiro Alberto Youssef, o jornal “O Estado de S. Paulo” divulgava relação de 28 políticos que teriam sido citados pelo ex-diretor da empresa Paulo Roberto Costa.

Alguns nomes já haviam circulado: ex-governador Sérgio Cabral, ministro Edison Lobão, senador Renan Calheiros, entre outros. A lista reproduz a base partidária do governo: 10 do PP, 8 do PT, 8 do PMDB, 1 do PSB e 1 do PSDB. Este, um ponto fora da curva, o tucano Sérgio Guerra, já morto, para quem teriam sido destinados R$ 10 milhões em troca de um trabalho de sabotagem no Senado contra a CPI da Petrobras. Uma história a ser esclarecida. Assim como a de um outro morto, Eduardo Campos (PSB), da base do governo até abrir a dissidência que levaria Marina Silva a disputar as eleições presidenciais.

Além de Lobão, outro ex-participante do ministério de Dilma na lista é a senadora petista Gleisi Hoffmann, do Paraná, estado em que o doleiro Youssef transita com desenvoltura. Há, ainda, o ex-ministro Antonio Palocci, mas este chama a atenção porque teria captado dinheiro do esquema para a campanha de Dilma em 2010. O PT e a presidente podem alegar que aquela eleição é fato transitado em julgado.

As tensões em torno da implicação de políticos no escândalo tendem a subir. Como é da regra das delações premiadas, Paulo Roberto, para poder continuar em prisão domiciliar, precisa provar o que disse. Inclusive sobre o rateio de propinas entre PT, PMDB e PP.

Falta esclarecer muita coisa. Como o destino do dinheiro “por fora” amealhado pelos diretores Cerveró e Sérgio Duque, este apadrinhado pelo ex-ministro e mensaleiro condenado José Dirceu. Assim como é crucial conhecer-se o papel nisso tudo do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, militante petista fiel.

De tudo que já se sabe, consolida-se a evidência de que a Petrobras foi mesmo “privatizada” por interesses do PT e aliados.Petrobras: Graça pode ficar para absorver a pancadaria

 Um argumento usado no Planalto para justificar a permanência de Graça Foster no comando da Petrobras é que ela já “apanhou o que tinha que apanhar”. A avaliação é de Clarissa Oliveira, no blog Poder Online.

A tese -- diz a colunista -- é que colocar outra pessoa no lugar, a essa altura do campeonato, só abriria a porta para a pancadaria recomeçar do zero.

A presidente da estatal, aliás, tem dito aos amigos que não deseja para ninguém o que está passando.


Ministro fica para evitar especulações sobre Lava Jato

 Embora planeje trocar cadeiras para seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff (PT) decidiu manter no cargo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o atual diretor da Polícia Federal, Leandro Daiello.

Interlocutores da presidente entendem que mudanças no Ministério da Justiça e na PF poderiam levar à interpretação de que o governo federal está tentando interferir no andamento da investigação da operação “lava jato”, envolvendo denúncias em contratos da Petrobras. (O Globo)

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