Regionais : CONFÚCIO INCENTIVA MÍDIA PAGA A BATER NA OPERAÇÃO PLATEIAS
Enviado por alexandre em 25/11/2014 11:53:39

CONFÚCIO INCENTIVA MÍDIA PAGA A BATER NA OPERAÇÃO PLATEIAS COM SUAS DECLARAÇÕES POR TER IDO DEPOR À FORÇA NA POLÍCIA FEDERAL

Nesta cidade, as patacoadas envolvendo o governo peemedebista tornaram-se ‘o prato do dia’, em que a mídia corporativa tenha silenciado sobre o caso que tomou conta do noticiário nacional e com pouca repercussão local. Inclusive na Capital Porto Velho, afirmam opositores.

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ARIQUEMES, Rondônia – Apesar de enfrentar a menor oposição no final do Governo, mesmo na condição de principal investigado na ‘Operação Plateias’ da Polícia Federal, Confúcio Moura, chega ao final do primeiro mandato com chances claras de uma possível renúncia até à conclusão das operações autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça [STJ].

Acordado na madrugada por agentes federais num condomínio de alto padrão - Portal do Madeira -, ele foi obrigado a depor por mais de 6,5 horas a delegados e procuradores. Liberado, atacou a Polícia Federal ‘em sua forma de atuar’ diante de um governante, pois, ‘jura inocência, garantindo que renunciarei se tudo fosse provado, minimamente’.

Nesta cidade, as patacoadas envolvendo o governo peemedebista tornaram-se ‘o prato do dia’, em que a mídia corporativa tenha silenciado sobre o caso que tomou conta do noticiário nacional e com pouca repercussão local. Inclusive na Capital Porto Velho, afirmam opositores.

Por aqui, as rodas politicas ainda repercutem o caso, sobretudo as prisões do cunhado Francisco de Assis Moreira de Oliveira e Gilvan Ramos de Almeida, ex-titular da Junta Comercial [JUCER] e atual secretário de Finanças [SEFIN].

Os dois transitavam com desenvoltura nas ações de Governo, lembram partidários do deputado leito Alex Redano [PartidoSolidariedade], aquém Confúcio se referia como ‘Gato de Botas’.

Mesmo que o governador s passe como vítima do esquema criminoso estourado pela PF, as investigações ocorriam antes mesmo de sua posse. O Inquérito 784\DF, sob a chancela do Tribunal Superior de Justiça [STJ] - que originou a Operação Plateias -, ‘está fundamentado em fatos, coletas de informações sigilosas autorizadas e não pode ser considerado suspeito’, como parece ser a intenção de Confúcio, atesta um ex-Delegado aposentado.

Segundo a fonte, ‘a própria Polícia Civil pode ter ajudado os federais a desvendar o esquema de corrupção’, possivelmente com uma troca de informações. A partir daí, ‘veio a prisão do filho adotivo de Confúcio, Rômulo da Silva Lopes, preso pela Polícia Federal no apartamento dele durante a Operação Termópilas.

Do diálogo entre Confúcio e os federais, segundo parte dos vereadores, corre nos pontos de fuxico político do dia, o seguinte diálogo entre ele e o filho: ‘Acorda Rômuloque a Polícia Federal veio de prender!’ Rômulo usava o código ‘Bom Velhinho para falar de Confúcio nas tratativas com Zé Batista e Walter Araújo’, este também preso na operação, adiantou a mesma fonte.

Além de Francisco de Assis e Gilvan Ramos de Almeida, o esquema criminoso era comandado por Confúcio, 76 empresários com negócios milionários com o Governo, 80 servidores e era operado por 6 articuladores com credenciais de articuladores oficiais, cujas armações eram feitas em hotéis, casas dos envolvidos e uso de celulares através de mensagens criptografadas, atestam investigações policiais.

Com sigilo quebrado pelo STJ, segundo investigadores independentes, ‘casos envolvendo licitações armadas durante o mandato de prefeito de Ariquemes, quando o próprio cunhado de Confúcio era o homem forte dele, podem vir à tona, como os que envolveram o senador Ivo Cassol na prefeitura de Rolim de Moura.

Muita gente lembra ‘as peripécias de Assis’, uma pessoa vaidosa, intimidadora e influentíssimo junto ao cunhado, então prefeito. Na candidatura de governador, comandou a tesouraria na campanha; mostrou a cara e disse a que veio, denunciam empresários insatisfeitos porque foram colocados para escanteio logo no primeiro ano de Governo.

Era ele também que tratava com os partidos aliados, parte deles hoje se opõem sistematicamente ao Governo, como o PSDB, praticamente defenestrado pelo Núcleo Duro do Governo [NDG]. Desse grupo, saiu o ex-presidente da Fundação Ulysses Guimarães [FUG], Antônio Magalhães acusado de ter agredido Confúcio em uma emissora de rádio. Logo esse episódio, Magalhães foi promovido.

Entre idas e vindas, o ex-blogueiro Confucio Moura é considerado por opositores, analistas e articulistas sérios e responsáveis – que não têm negócios com ele e seu grupo -, ‘como uma pessoa passiva diante de insurgentes do seu Governo’. Essa suposta tolerância pode ser explicada, segundo eles, ‘como um ato de temeridade’ a possíveis delações’.

Foi o que aconteceu com José Batista e Rômulo da Silva Lopes. No Mercado Municipal, feirantes e clientes falam abertamente sobre essa subjetividade de Confúcio Moura diante de fatos e ocorrências de corrupção que já envolveria o cunhado Assis na lida com empresários e vereadores, em Ariquemes.

De outro lado, Batista e Rômulo, disseram as fontes, ‘só abriram a boca porque foram ignorados por Confúcio e pelos membros do Núcleo Duro do Governo’, cuja sede seria no antigo endereço onde funcionou o Comitê Central da Campanha, nas eleições de 2012, em Porto Velho.

Liberado pela Polícia Federal, em meio à disputa entre a PF e Confúcio, sobre quem é o verdadeiro culpado pelo esquema criminoso e da poderosa máquina instalada no Governo para roubar o erário estadual, através de escandaloso processos superfaturados e fraudes licitatórias, Confúcio parece querer desacreditar a Policia Federal e o  Superior Tribunal de Justiça [STJ].

Ele passou a incentivar, nos bastidores palacianos e nas entrevistas de rádios e tevês, campanhas de uma possível desestabilização da sua condução coercitiva à Polícia Federal e a sustentar que, ‘preciso que provem minimamente que tenho participação no esquema de corrupção’, como quem duvida da ação policial e do Superior Tribunal de Justiça [STJ].

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