Por ordem de Celso de Mello segue agora para o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o processo aberto no Supremo contra o presidente do STJ, Ari Pargendler. Ari é acusado de injúria ao demitir, aos berros, o estagiário Marco Paulo dos Santos.
Aberta em 26 de outubro, a ação no STF tem apenas 27 páginas. A imensa maioria delas de despachos. De importante, apenas uma página do boletim de ocorrência e outras duas, do termo de declaração que Marco prestou à polícia de Brasília no dia 21 daquele mês.
Sem prazo fixado, Gurgel dará sua opinião sobre se Pargendler cometeu crime de injúria. Depois caberá a Celso de Mello concordar (prosseguindo com as investigações) ou discordar (podendo prosseguir ou arquivar o caso).
Por Lauro Jardim
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