Mais Notícias : Lula este conhece
Enviado por alexandre em 24/11/2014 11:34:29

Este conhece  O ex-presidente Lula tem um talento raro no Brasil: sabe que os eleitores apreciam quando expõe fraquezas humanas que tantos políticos procuram esconder. Mais do que isso, ele as proclama. Outro dia, em Foz do Iguaçu, depois de palestrar no evento Cultivando Água Boa, ganhou de presente um vidro de mel e uma garrafa de pinga artesanal.

Olhou para o fotógrafo Roger Meireles com ar de paradisíaca felicidade e proclamou: "É dessa água que eu gosto".

Enquanto isso, os presidentes da Claro, Oi, TIM e Vivo simplesmente não apareceram na audiência pública convocada pela Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara Federal, para discutir as falhas nos serviços que oferecem (as quatro estão no alto do ranking de queixas de consumidores). Deixaram claro que dão às autoridades a mesma atenção que aos clientes.

Para que melhorar, se não têm concorrentes?  (Carlos Brickmann)







Lava Jato: o cerco da PF agora é aos sem mandato

Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

Depois de mandar para a cadeia lobistas, executivos, diretores da Petrobras e grandes empreiteiros do País, a nova fase da operação Lava Jato, da Polícia Federal, vai cercar os políticos sem mandato – e pode ocorrer a partir de Janeiro, quando alguns dos citados nas delações premiadas perderão o foro privilegiado. São pelo menos 70 parlamentares, entre senadores e deputados, envolvidos até agora pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor da petroleira Paulo Roberto Costa.

O cenário explica a luta do deputado federal André Vargas, ex-PT, para se manter na Câmara e evitar a cassação. E

Pelos relatórios da PF, Vargas é o deputado escancaradamente citado por Youssef, que pagou até viagem de jatinho. Vargas não disputou eleição, e pode ser preso em Janeiro.

Outros alvos da PF são ex-deputados e atuais parlamentares que se despedem do Congresso este ano, a maioria deles do PP, que visitavam Youssef.


Barbeiragens da Polícia Federal na Operação Lava Jato  O criminalista Alberto Toron se queixa de que a citação indevida do diretor da Petrobras José Carlos Cosenza não foi a primeira arbitrariedade da PF na atual fase da Lava Jato, revela Vera Magalhães, na Folha de São Paulo deste domingo.

Diz a colunista que Walmir Pinheiro, diretor financeiro da UTC, empresa que o advogado defende, e Edinaldo Alves, "um subalterno", segundo ele, foram presos e soltos cinco dias depois, "após constatarem que não tinham nada a ver com o caso".

Os escritórios criminais menos renomados se movem para pegar os "peixes médios" que começam a surgir nas delações premiadas da Lava Jato e não têm dinheiro para bancar honorários das estrelas, estimados em R$ 3 milhões iniciais.

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