Brasil : Cidadania
Enviado por alexandre em 16/12/2010 16:21:32



Eletrobras Distribuição Rondônia faz pit stop pelo fim da violência contra a mulher

Dentro da campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim a Violência Contra a Mulher, o escritório local da Eletrobras Distribuição Rondônia em Ouro Preto do Oeste realizou um pit stop, distribuindo à população exemplares da lei Maria da Penha, Nº 11.340/06. O evento ocorreu na Rua Ana Nery e na Praça da Igreja Matriz onde foram distribuídos cartilhas e folders informativos contendo orientação e telefone das delegacias onde a mulher deve procurar ajuda, quando vítima de algum tipo de violência.

De acordo com o chefe da Eletrobras na região central do Estado Valdeir Anicio a cartilha contendo a Lei Maria da Penha é uma iniciativa da Rede Sustentável na promoção da cidadania. As pessoas que recebiam a cartilha e o folder elogiaram a iniciativa pelo exercício da cidadania que é combater a violência contra a mulher que na região polarizada pelo município de Ouro Preto do Oeste vem tendo índice preocupante.

A funcionaria pública estadual Maria Alaíde Souza comentou que iniciativa como esta precisa ser mais massificada no município e explicou o porque. “Muita gente pensa que a violência contra a mulher é só física um ledo engano o quadro é triste, mas real a mulher ainda é vitima da violência seja ela física ou moral, precisamos acabar com isso e o melhor caminho é uma política pública eficaz e voltada para combater o problema”.

Há quatro anos, as mulheres brasileiras ganhavam uma lei de combate à violência doméstica. A Lei Maria da Penha, sancionada no dia 7 de agosto de 2006, alterou o Código Penal ao punir mais severamente agressores, que hoje podem ser presos em flagrante ou terem prisão preventiva decretada. A lei 11.340 foi batizada de Maria da Penha em homenagem a uma vítima real. A cearense Maria da Penha Maia Fernandes foi agredida pelo marido, um professor universitário, durante seis anos.


Em 1983, ele tentou matá-la duas vezes sendo que, na primeira tentativa, com arma de fogo, ela ficou paraplégica. Na segunda vez, a farmacêutica foi eletrocutada e afogada em seguida. O marido de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou preso por apenas dois anos em regime fechado. Hoje ele está em liberdade. O caso foi formalizado junto à Comissão Interamericana de Diretos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos), que acatou pela primeira vez a denúncia de um crime de violência doméstica.



Autor: Alexandre Araujo


Fonte: ouropretoonline.com

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