Brasil : Cafeicultura
Enviado por alexandre em 06/12/2010 02:17:17



Técnicos da Embrapa e Emater de Ouro Preto ministram palestras para alunos de Instituto federal

Alunos e professores do Instituto Federal de Rondônia campus avançado de Cacoal, tiveram um dia de campo sobre a cafeicultura, que ocorreu no Campo Experimental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa de Ouro Preto do Oeste, órgão ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento – MAPA. As atividades teóricas e praticas ficaram a cargo de técnicos da Embrapa e Emater, e os alunos tiveram conhecimento de colheita e pós colheita, condução e poda e preparo e comercialização do café.



O engenheiro agrônomo da Embrapa João Maria Diocleciano abordou o tema colheita e pós colheita do café para os alunos que estiveram bastante atentos. A colheita do café pode ser realizada de forma manual, semi-mecanizada e mecanizada. A colheita manual pode ser do tipo seletiva, catando-se a dedo somente os frutos maduros ou do tipo concentrada, derriçando-se todos os frutos de cada ramo no chão, em panos ou em peneiras. Por outro lado, a colheita semi-mecanizada utiliza derriçadeiras portáteis ou tracionadas, desprovidas de recolhedores e a mecanizada é feita com máquinas colhedeiras completas automotrizes ou tracionadas por trator.



Nas condições brasileiras, as operações de pós-colheita do café compreendem a separação das impurezas por vibração ou por imersão em água, separação dos frutos em diversas fases de maturação, eliminação da casca resultando em café cereja descascado, eliminação da mucilagem quimicamente dando o café despolpado ou mecanicamente dando o café desmucilado e ainda a secagem direta dos grãos que produz o café natural ou café de terreiro.
O técnico da Embrapa Gilvan Ferro falou condução e poda que explicou para que a lavoura de café possa expressar seu potencial produtivo e ter facilidades de manejo é preciso que seja definido o sistema de condução das plantas tanto na fase de formação como na fase de produção.

O técnico da Emater de Ouro Preto do Oeste Benedito Alves falou sobre o preparo e comercialização do café. A classificação do café é uma fase muito importante no processo da comercialização desse produto. É importante e necessário que o produtor conheça pelo menos um pouco do sistema, para poder avaliar o seu produto. A determinação da qualidade do café brasileiro compreende duas fases distintas: a classificação por tipos ou defeitos e a classificação pela bebida.


Além desses dois aspectos principais o café pode também ser classificado por: peneira; cor; torração; descrição. A classificação do café por tipo é feita com base na contagem dos grãos defeituosos ou das impurezas contidos numa amostra de 300g de café beneficiado. Esta classificação obedece à Tabela Oficial para Classificação, de acordo com a qual cada tipo de café corresponde a um número maior ou menor de defeitos encontrados em sua amostra.


Dica para um bom café

Use sempre água mineral ou filtrada. Não deixe a água ferver. Ele deve estar a, no máximo, 92 graus. Caso contrário, a perda de oxigênio altera a acidez do café. Para saber o ponto certo, é preciso observar se a água está em movimento, mas sem bolhas grandes. Um pó de boa qualidade é essencial para um café mais saboroso. E o coador de pano ainda é o mais usado na hora do preparo.

Autor: Alexandre Araújo

Fonte: ouropretoonline.com



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