Resenha Política : RESENHA POLÍTICA POR ROBSON OLIVEIRA
Enviado por alexandre em 28/08/2014 16:04:15

Resenha política
>Robson Oliveira

>Marola
>Embora este cabeça chata não vote nem acredite na ladainha repetida
feito um mantra da sustentabilidade que enfeita o discurso da candidata a
presidente Marina Silva (PSB), as pesquisas divulgadas recentemente na mídia
nacional revelam que ela entrou na disputa feito um tsunami, derrubando todos os
prognósticos feitos até o momento. Tudo indica que a candidatura de Marina não é
uma marolinha nem um recall de viúva da tragédia que vitimou Eduardo Campos. Os
números revelam que ela chegou pra derrubar candidatos e analistas, inclusive as
avaliações desta coluna.

>Niilismo
>A descrença com os políticos e a política que assola parte da
população brasileira enxerga nos percentuais de Marina Silva uma musculatura
perigosa que tende a levá-la ao palácio do planalto com um discurso vazio que somente
realimenta a incredulidade nos partidos e a descrença nas instituições e seus
representantes, como se a candidata neossocialista representasse a negação de
tudo. São tempos niilistas na sua mais permissiva contemplação.

>Coalha
>Marina possui lastro político que não a coloca na mesma vala
comum da maioria dos colegas políticos, mas é uma militante antiga que assumiu
cargos e mandatos abrindo mão de alguns princípios para sobreviver à política. Um
exemplo foi ingressar numa legenda que possui entre seus membros o patriarca da
família Bornhausen que tão bem representa a velha e velhaca política.   Portanto, mesmo negando as velhas práticas,
faz de conta que não enxerga convívio ao lado daquilo que tanto condena. É a
velha máxima: faça o que digo, mas não faça o que faço!

>Maionese
>Durante a sabatina cívica promovida na Ordem dos Advogados do
Brasil, seccional de Rondônia, os postulantes ao governo foram arguidos nas
áreas de saúde, educação, segurança pública, infraestrutura e cidadania por representantes
do CREMERO, UNIR, OAB-RO e CREA. Instado pelo presidente do CREMERO a falar
sobre a saúde estadual, o candidato à reeleição, Confúcio Moura (PMDB), tascou
essa: “os hospitais públicos rondonienses atendem melhor que os particulares”.
Não há registro de nenhum parente do governador ou auxiliar de primeiro escalão
atendido pela “excelente” rede hospitalar estadual. Os presentes ao evento perguntavam:
- ele nunca visitou um plantão no João Paulo? A declaração foi uma imersão ao
confucionismo ou uma viagem na maionese. Ou os dois?

>Pito
>Sem uma proposta concreta e factível para apresentar, o
candidato a governador pelo PSOL, Pimenta de Rondônia, esqueceu o objetivo da
sabatina e descumpriu ali mesmo os compromissos que no final do evento prometeu
seguir para manter a campanha em níveis respeitosos. Assim que partiu para a jugular de um dos concorrentes, de forma agressiva e atabalhoada, foi
repreendido pelo moderador da OAB-RO no evento e ainda recebeu um pito do
Procurador Geral de Justiça.   Diz o
adágio: pimenta nos dos outros é refresco.

>Ventríloqua
>A candidata do PP, Jaqueline Cassol, irmã de Ivo, tem
procurado descolar a pecha de candidata ventríloqua (marionete) do irmão
senador. Em todas as oportunidades explica que é candidata a governadora e não
a primeira irmã. Embora seja apenas uma frase de efeito para evitar a
inexperiência política, a candidata pepista (assim como os bagres do madeirão),
sabe que a postulação depende essencialmente do irmão para vingar, mesmo
demonstrando uma desenvoltura incomum nos debates em relação aos concorrentes.

>Paisagem
>Todas as vezes que os candidatos criticam a administração da
capital, o candidato do PT, Padre Ton, faz cara de paisagem e mantém uma
equidistância do tema porque sabe que são problemas deixados pelo prefeito
petista Roberto Sobrinho e que o atual não conseguiu resolver. Ton sabe também
que a ligação dele com o companheiro e ex-prefeito petista prejudica a campanha
na capital e desmonta boa parte do discurso que utiliza para fustigar os
adversários.

>Calmaria
>Apesar de uma aparente calmaria a campanha eleitoral ainda
vai pegar fogo caso se confirmem as especulações feitas em reservado envolvendo
malfeitos de figuras proeminentes do estado. Como Rondônia é um terreno fértil
para boatos é possível que tudo não passe de mais uma especulação visando
provocar calafrio nas autoridades de plantão. No entanto, diante da fertilidade
de confusão e da aparente calmaria, cautela e caldo de galinha não fazem mal a
ninguém.

>Precedente
>A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em cassar o
registro da candidatura de José Arruda, postulante ao governo do Distrito
Federal, pode respingar em candidaturas já deferidas pelo Tribunal Regional de Rondônia.

>Inovação
>A Justiça Eleitoral do Distrito Federal havia deferido o
pedido de registro da candidatura de José Arruda ao Governo do DF, porque na
data do pedido ele (Arruda) estava tecnicamente quite com as certidões
eleitorais.   Ocorre que, após o
deferimento do registro da candidatura, José Arruda recebeu uma condenação por
órgão colegiado. Com base nessa condenação o TSE inovou no posicionamento e
entendeu que a situação jurídica do candidato se enquadrava em fato
superveniente, atraindo ao caso concreto, a aplicação da inelegibilidade,
conforme a lei da ficha limpa.

>Cadafalso
>A interpretação dada pelo TSE poderá ser utilizada em
candidaturas de políticos em Rondônia que foram deferidas pelo Tribunal
Regional Eleitoral, mas aguardam julgamento de recursos em segundo grau, a exemplo
de Roberto Sobrinho e uma fila enorme de ex-prefeitos e deputados estaduais. Ao
colocar esta turma no cadafalso, a decisão do TSE poderá servir para começar uma
pequena higienização na política local.

>Reeleito
>O médico Hiram Gallo foi reeleito para mais um mandato de
conselheiro federal do Conselho Federal de Medicina (CRM). Atualmente ocupando
um cargo relevante na estrutura da autarquia nacional, o médico rondoniense é
nome certo para o próximo mandato na diretoria do CFM. Gallo é uma referência
ética, moral e profissional.

Resenha política
>Robson Oliveira

>Marola
>Embora este cabeça chata não vote nem acredite na ladainha repetida
feito um mantra da sustentabilidade que enfeita o discurso da candidata a
presidente Marina Silva (PSB), as pesquisas divulgadas recentemente na mídia
nacional revelam que ela entrou na disputa feito um tsunami, derrubando todos os
prognósticos feitos até o momento. Tudo indica que a candidatura de Marina não é
uma marolinha nem um recall de viúva da tragédia que vitimou Eduardo Campos. Os
números revelam que ela chegou pra derrubar candidatos e analistas, inclusive as
avaliações desta coluna.

>Niilismo
>A descrença com os políticos e a política que assola parte da
população brasileira enxerga nos percentuais de Marina Silva uma musculatura
perigosa que tende a levá-la ao palácio do planalto com um discurso vazio que somente
realimenta a incredulidade nos partidos e a descrença nas instituições e seus
representantes, como se a candidata neossocialista representasse a negação de
tudo. São tempos niilistas na sua mais permissiva contemplação.

>Coalha
>Marina possui lastro político que não a coloca na mesma vala
comum da maioria dos colegas políticos, mas é uma militante antiga que assumiu
cargos e mandatos abrindo mão de alguns princípios para sobreviver à política. Um
exemplo foi ingressar numa legenda que possui entre seus membros o patriarca da
família Bornhausen que tão bem representa a velha e velhaca política.   Portanto, mesmo negando as velhas práticas,
faz de conta que não enxerga convívio ao lado daquilo que tanto condena. É a
velha máxima: faça o que digo, mas não faça o que faço!

>Maionese
>Durante a sabatina cívica promovida na Ordem dos Advogados do
Brasil, seccional de Rondônia, os postulantes ao governo foram arguidos nas
áreas de saúde, educação, segurança pública, infraestrutura e cidadania por representantes
do CREMERO, UNIR, OAB-RO e CREA. Instado pelo presidente do CREMERO a falar
sobre a saúde estadual, o candidato à reeleição, Confúcio Moura (PMDB), tascou
essa: “os hospitais públicos rondonienses atendem melhor que os particulares”.
Não há registro de nenhum parente do governador ou auxiliar de primeiro escalão
atendido pela “excelente” rede hospitalar estadual. Os presentes ao evento perguntavam:
- ele nunca visitou um plantão no João Paulo? A declaração foi uma imersão ao
confucionismo ou uma viagem na maionese. Ou os dois?

>Pito
>Sem uma proposta concreta e factível para apresentar, o
candidato a governador pelo PSOL, Pimenta de Rondônia, esqueceu o objetivo da
sabatina e descumpriu ali mesmo os compromissos que no final do evento prometeu
seguir para manter a campanha em níveis respeitosos. Assim que partiu para a jugular de um dos concorrentes, de forma agressiva e atabalhoada, foi
repreendido pelo moderador da OAB-RO no evento e ainda recebeu um pito do
Procurador Geral de Justiça.   Diz o
adágio: pimenta nos dos outros é refresco.

>Ventríloqua
>A candidata do PP, Jaqueline Cassol, irmã de Ivo, tem
procurado descolar a pecha de candidata ventríloqua (marionete) do irmão
senador. Em todas as oportunidades explica que é candidata a governadora e não
a primeira irmã. Embora seja apenas uma frase de efeito para evitar a
inexperiência política, a candidata pepista (assim como os bagres do madeirão),
sabe que a postulação depende essencialmente do irmão para vingar, mesmo
demonstrando uma desenvoltura incomum nos debates em relação aos concorrentes.

>Paisagem
>Todas as vezes que os candidatos criticam a administração da
capital, o candidato do PT, Padre Ton, faz cara de paisagem e mantém uma
equidistância do tema porque sabe que são problemas deixados pelo prefeito
petista Roberto Sobrinho e que o atual não conseguiu resolver. Ton sabe também
que a ligação dele com o companheiro e ex-prefeito petista prejudica a campanha
na capital e desmonta boa parte do discurso que utiliza para fustigar os
adversários.

>Calmaria
>Apesar de uma aparente calmaria a campanha eleitoral ainda
vai pegar fogo caso se confirmem as especulações feitas em reservado envolvendo
malfeitos de figuras proeminentes do estado. Como Rondônia é um terreno fértil
para boatos é possível que tudo não passe de mais uma especulação visando
provocar calafrio nas autoridades de plantão. No entanto, diante da fertilidade
de confusão e da aparente calmaria, cautela e caldo de galinha não fazem mal a
ninguém.

>Precedente
>A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em cassar o
registro da candidatura de José Arruda, postulante ao governo do Distrito
Federal, pode respingar em candidaturas já deferidas pelo Tribunal Regional de Rondônia.

>Inovação
>A Justiça Eleitoral do Distrito Federal havia deferido o
pedido de registro da candidatura de José Arruda ao Governo do DF, porque na
data do pedido ele (Arruda) estava tecnicamente quite com as certidões
eleitorais.   Ocorre que, após o
deferimento do registro da candidatura, José Arruda recebeu uma condenação por
órgão colegiado. Com base nessa condenação o TSE inovou no posicionamento e
entendeu que a situação jurídica do candidato se enquadrava em fato
superveniente, atraindo ao caso concreto, a aplicação da inelegibilidade,
conforme a lei da ficha limpa.

>Cadafalso
>A interpretação dada pelo TSE poderá ser utilizada em
candidaturas de políticos em Rondônia que foram deferidas pelo Tribunal
Regional Eleitoral, mas aguardam julgamento de recursos em segundo grau, a exemplo
de Roberto Sobrinho e uma fila enorme de ex-prefeitos e deputados estaduais. Ao
colocar esta turma no cadafalso, a decisão do TSE poderá servir para começar uma
pequena higienização na política local.

>Reeleito
>O médico Hiram Gallo foi reeleito para mais um mandato de
conselheiro federal do Conselho Federal de Medicina (CRM). Atualmente ocupando
um cargo relevante na estrutura da autarquia nacional, o médico rondoniense é
nome certo para o próximo mandato na diretoria do CFM. Gallo é uma referência
ética, moral e profissional.

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