Mensagens eleitorais no WhatsApp Nada como um ano eleitoral para aguçar a criatividade das pessoas. Se o eleitor já era importunado com mensagens eleitorais no celular, agora as empresas miram o WhatsApp para oferecer planos mirabolantes aos candidatos. A última oferta irrecusável foi enviada por e-mail aos gabinetes da Câmara dos Deputados. O sujeito, dono de uma empresa em Belém, no Pará, anuncia o serviço dizendo dispor de uma “relação atualizada de usuários WhatsApp em todos os estados do Brasil”. Afirma também ter a capacidade de mandar de 500 000 a 10 milhões de mensagens, a depender do investimento do freguês. Eis a tabela de preços: - Até 500 mil mensagens, onze centavos cada uma; - de 500 000 a 1 milhão de mensagens, dez centavos cada; - 1 milhão de mensagens, nove centavos cada; - 5 milhões de mensagens, oito centavos cada; - 10 milhões de mensagens, sete centavos cada uma. Por Lauro Jardim Tags: Eleições 2014, mensagens eleitorais, Whatsapp No centro da polêmica A cúpula da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dá como certa a aprovação pelo Senado do projeto que libera a venda dos inibidores de apetite, pleito dos obesos que enfrentam dificuldades para combater o sobrepeso. A medida não desce na goela dos técnicos da agência, que batem na tecla da falta de comprovação de eficácia dessas substâncias (Leia mais aqui). A proposta já passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Deverá ocorrer o mesmo no plenário. Mas o jogo não ficará assim. Presidente da Anvisa, Dirceu Barbano já deu a entender que, mesmo após a decisão do Congresso, trabalhará com louco para evitar a volta dos inibidores de apetite às prateleiras. Além da possibilidade de editar uma nova portaria proibindo a venda, o mandatário da Anvisa tem na manga outras alternativas. Uma: exigir dos laboratórios estudos técnicos que comprovem a eficiência dos remédios a longo prazo e ausência total de riscos para os pacientes. A outra, a preferida de Barbano: expor o Legislativo nas prateleiras. Nesse caso, a Anvisa obrigaria os laboratórios a incluir uma frase no tórulo de todos os inibidores de apetite. O texto diria algo como: “A Anvisa não recomenda o consumo dessas substância. A comercialização desse medicamento foi aprovada pelo Congresso Nacional”. Por Lauro Jardim Tags: Anvisa, CCJ, Congresso, Dirceu Barbano, inibidores de apetite, Senado Exigência na Justiça A MRV é mais uma empresa a acionar o Google do Brasil no STJ. A construtora exige que o site entregue o IP — código que identifica o endereço de cada computador — de um usuário que publicou conteúdos ridicularizando a construtora. O Google retirou o vídeo do ar e forneceu o IP de um dos suspeitos de publicar as imagens; a MRV, no entanto, quer as informações de um segundo computador. O Google diz não poder colaborar, sob argumento de que as informações da máquina desse outro hacker estão armazenadas nos EUA. Por Lauro Jardim Tags: Google, Internet, MRV Engenharia Odebrecht: sem poupar o governo Marcelo Odebrecht tem vivido embates pesados com o governo este ano. Desentendeu-se com a Caixa Econômica, sua sócia nos setores de transporte e saneamento; estapeou-se com o governo por causa da política de preços do etanol; brigou contra a autorização para a iniciativa privada construir mais um aeroporto em São Paulo; e criticou a concentração de financiamentos no BNDES. A quem o questiona se não é hora de a Odebrecht adotar um estilo mais suave no trato com os clientes, Marcelo responde com uma história da década de 70 que ouvia do avô, Norberto, que morreu sábado, 19. Quando o responsável pela construção do Galeão mostrou a Ernesto Geisel a lista de empresas candidatas à obra, o então presidente a olhou e disse: ‘Eu daria a obra para aquele baiano malcriado, o Norberto Odebrecht. Ele reclama muito, mas cumpre tudo o que promete’. Por Lauro Jardim Tags: Governo, Marcelo Odebrecht, Odebrecht Presidenciáveis de olho nas pesquisas A campanha mal começou e 560 pesquisas eleitorais registradas no TSE já movimentaram 13,2 milhões de reais desde janeiro. Somados, os institutos de pesquisa receberam 7,9 milhões de reais de contratantes e gastaram 5,3 milhões reais quando decidiram ir a campo por conta própria. O Ibope, que negocia a venda do seu setor e pesquisas eleitorais, é o líder em recebimento de recursos — 2,4 milhões de reais. Por Lauro Jardim Tags: Eleições 2014, ibope, pesquisas eleitorais |