A maioria dos lavadores de carros, mais conhecidos como “Lava Jato” estariam funcionando irregularmente, segundo a fiscalização da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), delegacia de Ji-Paraná. Esta semana a construção de um novo lavador foi suspensa temporariamente até que seja liberado á Licença Ambiental, documento obrigatório, isso devido a suspeita de possíveis irregularidades na referida obra. Somente em Jaru, segundo os fiscais por orientação do Ministério Público mais de 10% dos Lava Jato, foram fechados.

O fiscal ambiental João Bernardi, da delegacia da Sedam de Ji-Paraná esclareceu a reportagem que para poder construir um posto Lava Jato é preciso que o proprietário obtenha a Certidão de Viabilidade da referida obra, e ainda, seguir critérios de distância de lagoas, igarapés e córregos que tem limite de 15 metros distante da margem, além de ser obrigatório o pedido de Licenciamento Ambiental que somente é autorizado em Porto Velho, após vistoria feita pela fiscalização. No caso da paralisação temporária da citada obra, no bairro Dois de Abril o erro estaria no sistema de tratamento da água que fora feita de forma incorreta.



Fiscalização intensificada

O diretor da delegacia da Sedam local, Francisco Oliveira Ribeiro, o “Xavier” afirmou que a fiscalização será intensificada e quem não estiver trabalhando dentro dos critérios exigidos, terá suas atividades suspensas até que a situação seja totalmente regularizada. “Estamos apenas cumprindo o que determina a Lei. Temos conhecimento que muitos desses lavadores de carros existentes no município não estariam trabalhando conforme deveria.”, alertou.