De acordo com matéria publicada no Estado de S. Paulo, em jantar nesta segunda-feira (9), no Palácio da Alvorada, o vice-presidente eleito, Michel Temer, disse ao presidente Lula e à Dilma Rousseff que o PMDB ficará satisfeito se ao menos mantiver os atuais espaços que ocupa na administração federal: ao todo, são seis ministérios. O partido faz uma única exigência, a de ter a liberdade para escolher os nomes, sem precisar passar pelo aval da presidente. Ou seja, o PMDB não vai aceitar o que chama de "barriga de aluguel": a nomeação de um ministro na cota do partido, mas, na prática, uma indicação do presidente. É o caso, por exemplo, do atual ministro da Saúde, José Gomes Temporão.