Se a Polícia Federal acreditasse mesmo no envolvimento de Rui Falcão, um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff na violação do sigilo dos tucanos, o inquérito teria de obrigatoriamente correr perante a segunda instância da Justiça, o TRF- da 1ª Região, com sede em Brasília. Isso porque Falcão, deputado estadual por São Paulo, só pode ser investigado por desembargadores.
O petista foi acusado pelo jornalista Amaury Ribeiro Junior de ter furtado os dados fiscais de familiares de José Serra e de integrantes do PSDB.
Como a PF não acredita (ou finge propositadamente não acreditar) na participação dele, a apuração aberta em agosto continuará na primeira instância, junto à 12ª Vara Federal no DF. A não ser que o Ministério Público abra essa frente de investigação contra o deputado reeleito.
Por Lauro Jardim
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