Brasil : Eleições 2010
Enviado por alexandre em 20/10/2010 20:34:25



“A mudança será pelo voto e não pela força”, diz Confúcio.





Vai ser pela vontade do povo, segundo proclamou nesta terça-feira (19) o candidato do PMDB ao governo, Confúcio Moura, que os atuais inquilinos do Palácio Presidente Vargas vão ter que desocupá-lo.



“Isso que está aí é uma ditadura e nós não vamos permitir sua perpetuação. Eles sairão pela decisão soberana do povo,”, afirmou sob muitos aplausos.



Para Confúcio Moura, o projeto do grupo rival é se estabelecer no poder enquanto puder enganar a população.



O que estava previsto para ser um simples encontro tomou dimensões de comício, na noite desta terça-feira, quando o vereador e deputado estadual eleito Zequinha Araújo (PMDB), de Porto Velho, reuniu amigos, partidários e simpatizantes para uma manifestação de apoio à candidatura de Confúcio Moura.



“Quando a campanha do Confúcio Moura começou, ninguém acreditava naquele candidato do interior que tinha apenas 3% das intenções de votos. Venceu o primeiro turno e, hoje, está com mais de 60 pontos no segundo turno. Confúcio é o governador que vai nos trazer paz e harmonia, e vai acabar com o ódio e o terror que reinam hoje nesse Estado”, disse Zequinha Araújo para uma platéia de cerca de 350 pessoas.



Um dos palestrantes do evento, o missionário “Pastor Jorge” abençoou a candidatura do peemedebista.



“Estamos aqui unidos em torno de um só objetivo: Rondônia. Este povo, hoje sem esperança e sem expectativa, está depositando toda a sua esperança e fé nessa candidatura. Deus põe e tira do poder. Tenho certeza de que Deus está colocando o Confúcio Moura no comando do nosso Estado”, discursou.



Confúcio Moura declarou que está muito satisfeito com a campanha e lembrou de um encontro que teve com os candidatos da coligação adversária em Machadinho do Oeste.



“Lá os adversários disseram ao senador Valdir Raupp (PMDB) que levariam a eleição em primeiro turno com mais de 700 mil votos. Calamos a boca do ‘homi’, pois ele mesmo perdeu para o Raupp e nós derrotamos o candidato dele no primeiro turno”, revelou.



O candidato do PMDB lembrou que iniciou a sua campanha percorrendo os bairros de Porto Velho e, dos bairros, foi para o Centro – movimento que fez com que ele conhecesse a cidade em profundidade e tivesse a exata noção dos problemas da capital.



“Hoje eu sei que Porto Velho precisa, além do Roberto Sobrinho, que está fazendo um bom trabalho, do governador do Estado para ajudar a solucionar os seus problemas. Não vou perder meu tempo batendo boca e atrapalhando o trabalho do prefeito. Pelo contrário, vou ser parceiro do Roberto Sobrinho e da população da nossa Capital”, garantiu Confúcio.



“Estou aqui para estabelecer um pacto de confiança: jamais esquecerei das minhas obrigações com a população de Porto Velho. Chega de injustiças com vocês, servidores públicos. Chega de maus-tratos, perseguição, de professores espancados pela polícia. Chega disso tudo que está ai”, falou sob aplausos.



NOVOS APOIOS



Em seguida, Confúcio Moura participou de nova reunião na sede do Sinpfetro – Sindicato dos Policiais Civis do Ex-território Federal de Rondônia.



Cento e cinquenta pessoas participaram do encontro representando vários setores da sociedade, como esporte, igrejas, Detran, policiais, despachantes e outros.



Jaime Melo, um dos organizadores do evento, conclamou os presentes a transformar os 150 votos ali presentes em, no mínimo, dois mil votos.



“Ao sair daqui, todos temos de virar cabos eleitorais voluntários e conquistar os votos de nossos amigos, vizinhos, familiares, para Confúcio Moura”, disse.



Confúcio Moura disse que a maior demonstração de exaustão do atual governo, depois de quase oito anos de incompetência, foi a derrota do candidato palaciano no 1º turno, indicando claramente que o população de Rondônia aspira mudança.



“O povo quer respirar liberdade. Hoje Rondônia tem um governo que não é governo. Um governo forte, mandão, que grita com as pessoas, persegue, controla o caixa, controla as empresas que vendem serviços ao Estado através de negociações realizadas na calada da noite. Há pessoas que têm medo de me receber, pois sabem que podem ser retaliadas. Assim acontece com os funcionários públicos e com demais setores da sociedade”.

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