Regionais : Cahulla questiona alianças, diz que adversário
Enviado por alexandre em 14/10/2010 17:33:04



Cahulla questiona alianças, diz que adversário não tem
propostas e que mostra uma Ariquemes irreal

Assessoria

“Candidato, como o senhor vai governar Rondônia, caso seja eleito, acomodando e controlando todo esse pessoal que fechou aliança com a sua candidatura? Em seu palanque, estão juntos quem quebrou o Beron, vendeu a Ceron, demitiu servidores, atrasou salários e patrocinou outros tantos desmandos. Como vai assegurar que todo esse contingente, que tanto fez mal ao Estado, não vai causar prejuízos de novo?”, assim o candidato a governador Cahulla iniciou a série de perguntas no debate promovido pela Rede TV Rondônia, na noite desta quarta-feira (13). Como resposta, o candidato do PMDB desconversou e fez questão de tentar descolar a sua candidatura de pessoas que causaram prejuízos financeiros ao Estado. “Não tente esconder que quem está no seu palanque causou mal ao Estado e promoveu desmandos como a falência do Beron, que hoje consome cerca de R$ 12 milhões ao mês e ainda faltam 20 anos para pagarmos”, completou Cahulla.
Cahulla foi duro, incisivo e questionou diretamente o seu oponente sobre suas propostas reais para governar Rondônia. “O meu adversário só fala em sonho, em uma ‘nova Rondônia’, mas não diz como vai fazer isso, pois não tem competência. No meu Governo, teremos uma Rondônia do presente e do futuro. E não uma Rondônia como no passado, com atrasos de salários, demissões, falta de combustível em viaturas policiais, entre tantos outros problemas. Para isso, a população precisa fazer uma reflexão e ver que quem destruiu no passado, não pode voltar a controlar o Estado, que vive um grande momento e com Cahulla no Governo, vai avançar ainda mais”, declarou.
Cahulla acusou o candidato do PMDB, que foi prefeito da cidade, de não ter compromisso com a saúde. “O candidato do PMDB é médico, mas não fez um novo leito hospitalar sequer como prefeito. Solicitou do Governo um espaço para funcionar a cozinha do hospital, por 60 dias, e já se passaram três anos que a comida dos pacientes é feita no quartel da PM. Não teve competência pra fazer uma cozinha, vai ter capacidade de gerir a saúde de Rondônia?”, questionou.
O candidato do PMDB, partido que quebrou o Beron e endividou Rondônia em bilhões de reais, disse, erroneamente, que a administração estadual não utilizou recursos do Fundo de Infraestrutura de Transportes e Habitação (Fitha) para fazer moradias. “Fizemos casas populares sim, em Jaru, Primavera de Rondônia, São Felipe, em tantos outros municípios. E em Ouro Preto, o senador que apoia meu adversário esteve presente à inauguração de casas populares. Agora o senhor, como prefeito, recebeu recursos do Fitha e poderia ter feito casas populares, mas não fez nenhuma”, disse.

‘Modelo’ de Ariquemes é desconstruído por Cahulla – O modelo perfeito de cidade, exibido no guia eleitoral do candidato do PMDB, não condiz com a realidade de Ariquemes. Além da cozinha do hospital, contrariando as normas do Ministério da Saúde, funcionar dentro do quartel da PM, são vários os problemas que a própria população aponta. “Estive na cidade e conversei com as pessoas. Muitas famílias que moram em áreas de risco foram cadastrados pelo prefeito e esperam a moradia. Ele prometeu, através do Banco do Povo, entregar 250 casas, mas foram entregues somente oito, sendo quatro delas de madeira. Também prometeu 1.000 casas, através do programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, mas nem ao menos o terreno a prefeitura teve a competência de adquirir. Quem não fez, como pode criticar quem faz?”, comentou Cahulla com a imprensa, já ao final do debate.
Ainda sobre habitação, durante o debate, Cahulla denunciou que quando prefeito, o candidato adversário mandou para leilão casas de pessoas simples, que não conseguiram pagar o IPTU. “Ele não teve compaixão, respeito pelas pessoas. Mandou a leilão o lar de pessoas humildes, que lutaram a vida toda pela casa própria, isso para cobrar dívidas pequenas. O administrador precisa ter sensibilidade e tomar decisões com bom senso e justiça”, denunciou. Como resposta, o adversário passou o problema para a Procuradoria do Município e disse que apenas “cumpriu a lei e fez o encaminhamento à justiça para leilão, ‘nada’ além disso”. Para Cahulla, “o prefeito era você e não pode agora transferir o problema para a Procuradoria, ou não era você que comandava o município? Quem manda no meu Governo, sou eu”, completou Cahulla.

Adversário se confunde sobre responsabilidades do Estado na saúde – Sendo médico, o candidato do PMDB dos atrasos de salários, demonstrou que não conhece sobre as responsabilidades do Estado em relação à saúde, ao declarar que vai lutar pela ‘atenção básica à saúde’. “O candidato desconhece o papel de cada esfera de poder em relação à saúde. Atenção básica é papel constitucional dos municípios e não estamos aqui disputando eleição municipal. Mas, quero reafirmar que como governador, vou continuar apoiando as prefeituras e ampliar a regionalização da saúde. Em Porto Velho, vou construir um novo hospital na Zona Leste, com 150 leitos, vou contratar mais profissionais, vou dar condições de trabalho e melhorar os salários da saúde e de todas as áreas”, observou.

Nos Governos do PMDB e de Bianco, faltava combustível para a PM – Cahulla cobrou do candidato adversário que ele assuma com a população que a segurança vai continuar recebendo investimentos. “No passado, o PMDB comandou o Governo e além de atrasar salários, quebrar o banco, endividar o Estado e vender a Ceron a preço de banana, também deixou as viaturas da polícia sem combustível. O Governo Bianco, que demitiu mais de 10 mil servidores, também deixou a polícia sem viaturas e está no palanque do meu oponente. É esse o modelo que vai ser repetido?”, questionou.
João Cahulla falou dos investimentos na contratação de policias e na estrutura da segurança. “Foram 10 anos sem concursos. Contratamos 3.300 policiais militares e mais 800 PM’s estarão nas ruas nos próximos dias.Hoje, são 2.000 mil viaturas em operação, armamento e coletes para os policiais. Vamos ampliar a estrutura, melhorar os salários e continuar realizando concursos”, completou.
No final, Cahulla agradeceu a Deus, a sua família e aos votos recebidos e declarou que “meu compromisso não é com partidos, não é com grupos, que acabaram com Rondônia. Não me sinto bem junto com quem quebrou o Beron e gerou uma dívida de R$ 12 milhões ao mês. Temos mais 20 anos para pagar essa dívida. Quero, junto com o povo, continuar o progresso de Rondônia, não quero sonhar, quero transformar sonhos em realidade”.

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