Justiça em Foco : Advogado é suspenso por cobrar honorários de cliente com quem manteve relação sexual
Enviado por alexandre em 19/01/2013 22:42:20

 Advogado é suspenso por cobrar honorários de cliente com quem manteve relação sexual
Um advogado de Minnesota foi suspenso por tempo indeterminado por admitir que teve um caso de seis meses com uma cliente. Ele representava a mulher em um processo de divórcio. Ele cobrou os honorários pelo tempo que passou com ela fazendo sexo e registrou os encontros amorosos como reuniões ou preparação dos memorandos. O Escritório da Responsabilidade Profissional dos Advogados levou o caso a Suprema Corte de Minessota, que emitiu uma ordem para suspender as atividades do causídico por tempo indeterminado, sem direito a peticionar pelo restabelecimento de sua licença em um período de 15 meses.

Antes de poder pedir o retorno à atividade, o advogado terá que fazer cursos de educação continuada, se preparar passar em um novo exame de Ordem, específico para a parte que trata da responsabilidade profissional dos advogados. Cumpridas essas exigências, ele poderá peticionar para o restabelecimento de sua licença, o que será examinado pela corte. Lowe, de 58 anos, conhecia a mulher de 1985 e começou a representá-la em agosto de 2011. Dias depois de iniciar a representação, o advogado ligou para a cliente para discutir o caso e lhe perguntou sobre o desempenho sexual do ex-marido, do qual ela fez queixa. Lowe a elogiou e perguntou se ela não queria fazer sexo com ele. Um mês depois, eles iniciaram um relacionamento, que durou até março de 2012.

Lowe, para tentar salvar seu casamento, terminou o relacionamento com a cliente, e dois dias depois informou que não seria mais seu advogado. A mulher, que era vista como “vulnerável”, por causa de abusos e tratamento para saúde mental, tentou suicídio neste dia. Aos detetives da Polícia, no hospital, ela contou o caso que teve com o advogado. De início, Lowe negou parte da historia contada pela cliente, mas "admitiu as alegações de forma incondicional", de acordo com os autos. O advogado já havia se envolvido em problemas com clientes em 1997, quando foi colocado em observação por comprar drogas de um cliente.

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