O presidente Lula enviou nesta quinta-feira (22) o chanceler Celso Amorim a Turquia e na Rússia e Irã para viabilizar politicamente sua visita ao Irã, marcada para o dia 15, com o fim de dar prosseguimento à intermediação do Brasil nas divergências entre o Irã e as potências nucleares. Lula irá insistir no início da negociação de um acordo de troca de urânio. Assim como o Brasil e a Turquia, o Líbano compõe o Conselho como membro não-permanente. Em maio, mês em que o presidente americano, Barack Obama, pretende ver aprovada as novas sanções contra o Irã, o Líbano presidirá a entidade e decidirá se o tema será ou não posto em votação. Lula admitiu que não conta com garantias de que o Irã não tenha o propósito de enriquecer urânio com fins militares. "O que temos são documentos, tratados e acordos. Por isso, nós acreditamos que os foros internacionais vão conseguir essa garantia para todos nós, sempre na expectativa de que ninguém tenha um momento de loucura e queira utilizar (a energia nuclear) para outra coisa", disse Lula, referindo-se à negociação sobre a troca de urânio iraniano enriquecido por combustível nuclear, a ser mediada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Informações do Estadão.