Fumaça tóxica de queimadas atormentam a capital de Rondônia


Conforme informações dos sistemas de monitoramento de queimadas, divulgadas pelos telejornais nacionais na noite de ontem terça (17/08), o Estado de Rondônia está lidarando o ranking em focos de queimadas em todo o Brasil.

Até mesmo para quem mora na capital do Estado, é possível constatar diariamente o elevado índice de liberação de uma fumaça tóxica que vem aterrorizando as famílias de Porto Velho, principalmente crianças e idosos, que são os principais atingidos por esse verdadeiro pandemônio de irresponsabilidade que está ocorrendo com as queimadas.

Já passou da hora das autoridades tomarem medidas dráticas com os responsáveis por esses crimes ambientais agravados pela desordem no setor da saúde pública, que sofre uma verdadeira avalanche de casos com complicações do sistema respiratório em todos os postos de saúdes, hospitais e até mesmos farmácias.

Na manhã desta quarta feira (18/08), estava impossível se transitar com segurança pelas principais avenidas de Porto Velho devido a falta de visibildade que o excesso de fumaça provocava nos motoristas, os principais atingidos eram os condutores de motocicletas que se dizem sufocados pelo uso obrigatório dos capacetes, agregados a sensação ardência nos olhos, nariz e garganta.

Funcionários de uma empresa de auto peças da avenida Abunã, que tinham dificuldades de trabalhar com o cehiro forte, foram recomendados pela direção a fazer uso de máscaras de proteção, usadas apenas em casos de contaminação ou sério risco a saúde.

Durante toda a manhã era praticamente impossível enxergar a pouco mais de 200 metros, já para quem pretendia avistar algum edifício a coisa se tornava ainda mais invisível.


O mais impressionante é que a fumaça só começou a dissipar deu seu denso volume por volta das 11:00 hs da manhã, muito longe do ponto de oxigenação natural que é comum ocorrer durante as manhãs, onde a temperatura aliada as correntes de ar dão conta da renovação atmosférica mais próxima da superfície terrestre, segundo especialista, isto significa que o volume de gases tóxicos, que são bem mais pesados do que o ar, está absurdamente acima do máximo suportado pela própria natureza.



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Danny Bueno - Jornalista/Publicitário DRT 1183/MT (FENAJ 80610)