Opinião de Confúcio sobre ficha limpa e a troca de arma por livro lideram a repercussão de fala na TV



“Quem vai saber se eu sou honesto ou não sou é o delegado de polícia, é a Receita Federal, é a Justiça Eleitoral, é a Polícia Federal.. E não eu ficar falando aqui para vocês da boca para fora”. Esta declaração e a proposta de trocar a arma pelo livro na mão do adolescente vulnerável ao crime são campeãs de repercussão da entrevista de Confúcio Moura (PMDB) no programa “Rede de Opiniões” da última terça-feira (10), conforme mensagens postadas no e-mail e no perfil do twitter e do orkut do candidato ao governo da coligação “Aliança por uma Rondônia melhor para todos” (PMDB, PDT, PCdoB, DEM e PRTB), Confúcio Moura.

Entrevistado ao vivo no programa comandado pela apresentadora Alisângela Lima, da Rede TV, Confúcio fez a declaração ao ser interpelado sobre a questão da lei da “Ficha Limpa”, recusando-se a fazer um discurso autocongratulatório, enfatizando que sua vida é pública e que, sobre sua honestidade, quem deve atestá-la são as instituições encarregadas de zelar pelo bom funcionamento da sociedade e conduta dos seus cidadãos.

“Sou totalmente favorável à lei da Ficha Limpa”, reiterou o candidato peemedebista, que neste sentido pregou a “tolerância zero” como forma de combater a corrupção e a violência. “Qualquer tipo de crime tem que ser punido. Acredito no trabalho comunitário para quem comete delitos leves. É pedagógico para a cidadania e proveitoso para a comunidade”, disse.

Ao discorrer sobre a violência entre os jovens, Confúcio disse que, na quase totalidade dos casos, o problema é decorrente do acesso fácil dos adolescentes às armas de fogo. “Com uma arma na mão, o jovem, até pelo próprio ímpeto da idade, se sente superlativamente poderoso, pensando que pode tudo”, ponderou.

Para Confúcio, segundo disse no programa, a melhor solução para o problema é trocar a arma pelo livro na mão da criança e do adolescente.

O PROGRAMA

Confúcio Moura começou o programa apresentando uma síntese da sua biografia, destacando sua experiência como secretário de Estado da Saúde, deputado federal por três mandatos e prefeito reeleito de Ariquemes.

Demarcou sua chegada à região com referências aos ex-governadores Humberto Guedes e Jorge Teixeira – o “Teixeirão, com seu rompante de trabalho” – e demonstrou conhecer as potencialidades do Estado desde essa época, dizendo-se preparado para governar Rondônia com segurança, prudência e efetiva democracia. “Pretendo extrair da população as informações com que pautarei os rumos do meu governo”, garantiu.

Revelou que, numa pesquisa qualitativa, os rondonienses elegeram como prioridades administrativas os setores de saúde, segurança, geração de emprego e educação – nessa ordem. “Vou respeitar a vontade popular, mas, por minha conta e risco, darei tratamento especial à educação, fazendo dela o eixo do meu governo, pois sem uma juventude bem preparada não há futuro”, concluiu.