Justiça : Cotidiano
Enviado por alexandre em 08/08/2010 18:22:30



Mau caráter: uma espécie que se prolifera como erva daninha, vamos exterminá-lo

Meus amigos daqui e de alhures, hoje vou falar do mau caráter. Ele, o mau caráter, é um sujeito macio, matreiro, cheio de boas maneiras, na maioria das vezes cortês, incapaz de dar um não, de contestar o oponente, falso que só Judas, porém no seu interior é doente, fedorento, venenoso, safado, covarde, fulera, uma cobra venenosa perde feio para ele.

Conheço poucos que se enquadram nessa categoria. Mas os poucos que conheço são o bastante para constatar uma coisa: se metade da terra fosse ocupada por gente dessa espécie, o mundo já teria acabado, seria veneno demais para caber no depósito mundial.

Esse povo é tão ruim que onde pisa não nasce mato, onde caga não fica marca, onde cospe o chão empena, onde senta contamina o ambiente com o vírus mais daninho que pode existir, que é exatamente o vírus da safadeza, da sem vergonhice, da corrupção e do nepotismo.

Tenho sido vítima de alguns maus caráter ao longo da minha existência. A todos eles tenho enfrentado com altivez, pois não os temo. Levo alguma desvantagem, porque enquanto eu luto de peito aberto, sem esconder-me nem camuflar-me, eles agem nas caladas, nas horas noturnas, nos conchavos, nos segredos.

Tramam suas covardias, suas infâmias, suas investidas soturnas no maior dos silêncios, deixando o mínimo de pistas para as suas vítimas. E quando desmascarados, negam, usam o sorriso amarelo da falsidade, a cara de santo de oratório, o jeito dengoso das prostitutas.

Tenho particularmente identificados uns três desses espécimes venenosas, de ambos os sexos. Estou estudando uma forma de dar-lhes um castigo.

Tenho que estudar, pois com gente desse tipo não se pode lidar na maciota. É pra pegar e lascar em banda. Eles sabem do que falo. E aviso que podem me esperar. O que é bom tá guardado.

Alexandre Araujo

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