Resenha Política : Resenha política-Robson Oliveira
Enviado por alexandre em 10/07/2012 23:17:36

Resenha política

Robson Oliveira



Mudanças

A Direção Estadual do PMDB deverá mudar de presidente interino com uma possível renúncia do respeitado advogado Orestes Muniz da primeira vice-presidência. Oreste assumiu a presidência estadual do partido desde que o titular, Senador Valdir Raupp, passou a responder pela presidência do PMDB Nacional.


Unanimidade

O PMDB, com a renúncia do primeiro vice-presidente, reunirá sua executiva para eleger um novo membro para a vaga. Hoje é unânime que o nome mais indicado é o do suplente de senador Tomás Guilherme Correia. Portanto, caberá a Tomás a condução das eleições municipais em nome da legenda.

Titularidade

Aliás, ele (Tomás Correia) deverá também assumir nos próximos dias a titularidade no Senado Federal, com a licença do senador Valdir Raupp. Há dez anos na suplência que Tomás aguarda tranquilo a vez para assumir o cargo de Senador da República. Eis aí um político merecedor da convocação.

Grude

Os responsáveis pela campanha eleitoral do candidato Mário Português (PP) perceberam a tempo que seus concorrentes tentam grudar no candidato estreante a pecha de ser ungido à política na companhia de dois ex-governadores que ficaram conhecidos pelas relações conflituosas com os servidores públicos. E começam a tentar afastar o candidato do grude dos dois inconvenientes apoiadores.



Lembrando

Para quem não se lembra, foi no governo de José Bianco (DEMO) que mais de dez mil servidores estaduais foram posto no olho da rua sem direito sequer as remunerações indenizatórias.

Lembrança II

E foi nos dois governos de Ivo K-Sol (PP) que os servidores públicos tiveram suas representações sindicais e suas reivindicações tratadas ao tacape. Inclusive com impropérios contra o levante feito pelas esposas dos militares que reivindicavam melhores soldos aos maridos, membros da gloriosa PM.

Abastados

Apesar das justificativas evasivas dadas pelo candidato a prefeito pelo PP, Mário Português, a troca do vice-prefeito foi providenciada para minimizar o desgaste que o DEMO provocou na campanha e junto aos barnabés. Com José Genaro, cessaram as críticas. A dupla começou a ser chamada de: Milionário e Zé Rico. Abastados, grana é o que não vai faltar à campanha.


Laranjal

No que pese os cinco milhões declarados na Justiça Eleitoral pelo candidato Mário Português (um trocado para ele), dizem que é de conhecimento público que ele é o verdadeiro proprietário da maior distribuidora do Norte: Coimbra. A empresa vale trinta vezes mais. Com os filhos são herdeiros naturais não podem ser chamados de laranjas.

Declaração

Ao analisar cada imóvel declarado pelos candidatos a prefeitos verificamos que os preços estão no mínimo subavaliados. Bastaria que declinassem o endereço completo dos tais imóveis que os preços declarados seriam facilmente desmascarados.


Declaração II

Um dos candidatos nomeou um apartamento na cidade do Rio de Janeiro com um preço avaliado em sessenta e um mil reais. Nem no morro da curica (favela carioca entre o morro do juramento e o do buraco do padre) uma sala e quarto custaria apenas esta ninharia.

Declaração III

Não há no Candeias do Jamari nenhuma propriedade rural com a localização de um dos candidatos ao preço módico de duzentos e oitenta mil reais. Uma chácara bem localizada na mesma área e com apenas dois alqueires custa mais que a do Garçon.


Declaração IV

Verificando apartamentos a venda nos classificados porto-velhense vamos encontrar alguns similares aos do edifício Millennium com preços bem acima dos declarados por outro candidato a justiça eleitoral. Assim como não é possível encontrar terrenos urbanos na rua Alexandre Guimarães com preços de dezessete mil reais. Nem terra em unha custaria apenas isto.



Declaração V

Somente a casa da fazenda HG declarada a justiça eleitoral custaria a bagatela de quinhentos mil reais para ser erguida. Imagine somar a isto as benfeitorias: porteiras, pasto, colcheiras, barragem, usina de energia, bretes, entre outros. Ainda mais se nela computarmos o gado e os carneiros existentes.

Pecado

Nem o candidato do PSOL, proprietário de um apartamento localizado na Avenida Rio Madeira, escapou do pecado da declaração subavaliada ao indicar um bem neste endereço por apenas vinte e cinco mil reais. Um fiteiro no local não custaria menos.



Ocultou

A candidata petista não declarou nenhum automóvel. Pode ser que não tenha mesmo nenhum veículo em seu nome, mas precisa explicar a quem pertence o posante carro com ar condicionado que a transporta todos os dias pela cidade. De buzão é que ela não anda há longos anos.

Escroque

O comitê eleitoral do candidato a prefeito da capital pelo PV, Lindomar Garçon, deveria tomar muito cuidado com uma proposta feita por um dublê de marqueteiro: totalmente queimado na área e causador de problemas jurídicos aos candidatos para quem prestou algum 'trabalho'. Autodenominado de ‘marqueteiro anarquista’, o indigitado não passa de um amador indesejável e tecnicamente superado. Além de ser um escroque.

Desgastado

Os partidos que dão sustentação ao governo e ocupam cargos no primeiro escalão seguiram seus próprios caminhos sem consultar o “líder” maior. Há quem justifique o distanciamento dos partidos da base devido o desgaste que vem sofrendo a administração estadual. Ademais, dizem que o próprio mandatário evitou conversar sobre eleições municipais. E também não foi procurado.



Azarão

Com vinte e dois mil votos obtidos apenas no colégio eleitoral da capital, nas eleições estaduais passadas como candidato a Senador, o pastor Aluísio (PSOL) entra na disputa pela sucessão de Roberto Sobrinho como um azarão. Na hipótese de repetir o desempenho (o que não é fácil) corre o risco de deixar um dos candidatos do chamado “campo popular” fora do segundo turno. O eleitor da capital gosta de aprontar surpresas. Os exemplos são fartos.


Sucesso

O candidato do PSOL tem um discurso enxuto, moderno, forte e com apelo popular. Para quem não sabe, ele é sucesso de audiência num programa radiofônico diário abordando questões sociais polêmicas e cotidianas. Um azarão puro sangue. É bom os concorrentes não subestimarem.



Habilidade

Enquanto todos davam como certo que Mauro Nazif (PSB) teria ficado isolado pela disputa da prefeitura de Porto Velho, eis que deu a volta por cima e arrancou do PT o apoio do PDT. Foi o candidato que mais ganhou em capilaridade popular com a indicação do radialista Dalton de Franco de vice. Resta saber se conseguirá manter a curva ascendente nas pesquisas oficiais (sem manipulação) que vão pipocar por aí.



Saindo do coma

O Governo de Rondônia inaugurou uma unidade hospitalar nova para tratar pacientes acometidos com o câncer. As instalações e os equipamentos são da melhor qualidade. Como a coluna vem sendo crítica a política de saúde de Confúcio Moura desde o início do governo, abre espaço hoje para render elogios. Ainda com a área em coma devido as condições precárias do João Paulo II, Moura promete novas melhorias com a inauguração das UPAs e de um outro hospital. A ver.

Asfalto

Outro que decidiu trabalhar (pena que somente agora) foi o prefeito Roberto Sobrinho. Não há um bairro nem avenida que não tenha uma obra em andamento. A malha asfáltica das principais vias de acesso ao centro da capital está sendo recuperada. O alcaide não tem agradado nem os companheiros de partido, PT. Antes tarde do que nunca!


Exaustão

Quase duas décadas mandando e desmandando na política jaruense a família “Moleta” entra mais uma vez na disputa pelo paço municipal, com a candidatura a reeleição do sobrinho Jean, dando sinais de exaustão. Sônia Cordeiro , candidata do PT, é a principal concorrente no momento com musculatura para destronar os 'moletas' e o PMDB da prefeitura. Vai ser uma disputa e tanto em Jaru.

Resenha política

Robson Oliveira



Mudanças

A Direção Estadual do PMDB deverá mudar de presidente interino com uma possível renúncia do respeitado advogado Orestes Muniz da primeira vice-presidência. Oreste assumiu a presidência estadual do partido desde que o titular, Senador Valdir Raupp, passou a responder pela presidência do PMDB Nacional.


Unanimidade

O PMDB, com a renúncia do primeiro vice-presidente, reunirá sua executiva para eleger um novo membro para a vaga. Hoje é unânime que o nome mais indicado é o do suplente de senador Tomás Guilherme Correia. Portanto, caberá a Tomás a condução das eleições municipais em nome da legenda.

Titularidade

Aliás, ele (Tomás Correia) deverá também assumir nos próximos dias a titularidade no Senado Federal, com a licença do senador Valdir Raupp. Há dez anos na suplência que Tomás aguarda tranquilo a vez para assumir o cargo de Senador da República. Eis aí um político merecedor da convocação.

Grude

Os responsáveis pela campanha eleitoral do candidato Mário Português (PP) perceberam a tempo que seus concorrentes tentam grudar no candidato estreante a pecha de ser ungido à política na companhia de dois ex-governadores que ficaram conhecidos pelas relações conflituosas com os servidores públicos. E começam a tentar afastar o candidato do grude dos dois inconvenientes apoiadores.



Lembrando

Para quem não se lembra, foi no governo de José Bianco (DEMO) que mais de dez mil servidores estaduais foram posto no olho da rua sem direito sequer as remunerações indenizatórias.

Lembrança II

E foi nos dois governos de Ivo K-Sol (PP) que os servidores públicos tiveram suas representações sindicais e suas reivindicações tratadas ao tacape. Inclusive com impropérios contra o levante feito pelas esposas dos militares que reivindicavam melhores soldos aos maridos, membros da gloriosa PM.

Abastados

Apesar das justificativas evasivas dadas pelo candidato a prefeito pelo PP, Mário Português, a troca do vice-prefeito foi providenciada para minimizar o desgaste que o DEMO provocou na campanha e junto aos barnabés. Com José Genaro, cessaram as críticas. A dupla começou a ser chamada de: Milionário e Zé Rico. Abastados, grana é o que não vai faltar à campanha.


Laranjal

No que pese os cinco milhões declarados na Justiça Eleitoral pelo candidato Mário Português (um trocado para ele), dizem que é de conhecimento público que ele é o verdadeiro proprietário da maior distribuidora do Norte: Coimbra. A empresa vale trinta vezes mais. Com os filhos são herdeiros naturais não podem ser chamados de laranjas.

Declaração

Ao analisar cada imóvel declarado pelos candidatos a prefeitos verificamos que os preços estão no mínimo subavaliados. Bastaria que declinassem o endereço completo dos tais imóveis que os preços declarados seriam facilmente desmascarados.


Declaração II

Um dos candidatos nomeou um apartamento na cidade do Rio de Janeiro com um preço avaliado em sessenta e um mil reais. Nem no morro da curica (favela carioca entre o morro do juramento e o do buraco do padre) uma sala e quarto custaria apenas esta ninharia.

Declaração III

Não há no Candeias do Jamari nenhuma propriedade rural com a localização de um dos candidatos ao preço módico de duzentos e oitenta mil reais. Uma chácara bem localizada na mesma área e com apenas dois alqueires custa mais que a do Garçon.


Declaração IV

Verificando apartamentos a venda nos classificados porto-velhense vamos encontrar alguns similares aos do edifício Millennium com preços bem acima dos declarados por outro candidato a justiça eleitoral. Assim como não é possível encontrar terrenos urbanos na rua Alexandre Guimarães com preços de dezessete mil reais. Nem terra em unha custaria apenas isto.



Declaração V

Somente a casa da fazenda HG declarada a justiça eleitoral custaria a bagatela de quinhentos mil reais para ser erguida. Imagine somar a isto as benfeitorias: porteiras, pasto, colcheiras, barragem, usina de energia, bretes, entre outros. Ainda mais se nela computarmos o gado e os carneiros existentes.

Pecado

Nem o candidato do PSOL, proprietário de um apartamento localizado na Avenida Rio Madeira, escapou do pecado da declaração subavaliada ao indicar um bem neste endereço por apenas vinte e cinco mil reais. Um fiteiro no local não custaria menos.



Ocultou

A candidata petista não declarou nenhum automóvel. Pode ser que não tenha mesmo nenhum veículo em seu nome, mas precisa explicar a quem pertence o posante carro com ar condicionado que a transporta todos os dias pela cidade. De buzão é que ela não anda há longos anos.

Escroque

O comitê eleitoral do candidato a prefeito da capital pelo PV, Lindomar Garçon, deveria tomar muito cuidado com uma proposta feita por um dublê de marqueteiro: totalmente queimado na área e causador de problemas jurídicos aos candidatos para quem prestou algum 'trabalho'. Autodenominado de ‘marqueteiro anarquista’, o indigitado não passa de um amador indesejável e tecnicamente superado. Além de ser um escroque.

Desgastado

Os partidos que dão sustentação ao governo e ocupam cargos no primeiro escalão seguiram seus próprios caminhos sem consultar o “líder” maior. Há quem justifique o distanciamento dos partidos da base devido o desgaste que vem sofrendo a administração estadual. Ademais, dizem que o próprio mandatário evitou conversar sobre eleições municipais. E também não foi procurado.



Azarão

Com vinte e dois mil votos obtidos apenas no colégio eleitoral da capital, nas eleições estaduais passadas como candidato a Senador, o pastor Aluísio (PSOL) entra na disputa pela sucessão de Roberto Sobrinho como um azarão. Na hipótese de repetir o desempenho (o que não é fácil) corre o risco de deixar um dos candidatos do chamado “campo popular” fora do segundo turno. O eleitor da capital gosta de aprontar surpresas. Os exemplos são fartos.


Sucesso

O candidato do PSOL tem um discurso enxuto, moderno, forte e com apelo popular. Para quem não sabe, ele é sucesso de audiência num programa radiofônico diário abordando questões sociais polêmicas e cotidianas. Um azarão puro sangue. É bom os concorrentes não subestimarem.



Habilidade

Enquanto todos davam como certo que Mauro Nazif (PSB) teria ficado isolado pela disputa da prefeitura de Porto Velho, eis que deu a volta por cima e arrancou do PT o apoio do PDT. Foi o candidato que mais ganhou em capilaridade popular com a indicação do radialista Dalton de Franco de vice. Resta saber se conseguirá manter a curva ascendente nas pesquisas oficiais (sem manipulação) que vão pipocar por aí.



Saindo do coma

O Governo de Rondônia inaugurou uma unidade hospitalar nova para tratar pacientes acometidos com o câncer. As instalações e os equipamentos são da melhor qualidade. Como a coluna vem sendo crítica a política de saúde de Confúcio Moura desde o início do governo, abre espaço hoje para render elogios. Ainda com a área em coma devido as condições precárias do João Paulo II, Moura promete novas melhorias com a inauguração das UPAs e de um outro hospital. A ver.

Asfalto

Outro que decidiu trabalhar (pena que somente agora) foi o prefeito Roberto Sobrinho. Não há um bairro nem avenida que não tenha uma obra em andamento. A malha asfáltica das principais vias de acesso ao centro da capital está sendo recuperada. O alcaide não tem agradado nem os companheiros de partido, PT. Antes tarde do que nunca!


Exaustão

Quase duas décadas mandando e desmandando na política jaruense a família “Moleta” entra mais uma vez na disputa pelo paço municipal, com a candidatura a reeleição do sobrinho Jean, dando sinais de exaustão. Sônia Cordeiro , candidata do PT, é a principal concorrente no momento com musculatura para destronar os 'moletas' e o PMDB da prefeitura. Vai ser uma disputa e tanto em Jaru.

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