Justiça : Artigo
Enviado por alexandre em 24/07/2010 13:20:00



Não adianta demagogia, enganação e nem tão pouco promessas vazias

A eleição para o Governo do Estado esse ano em Rondônia em nada difere das eleições anteriores. Continua polarizada entre dois candidatos, ou melhor, entre duas forças, ambas com chances de vitória, cada uma procurando emparedar a outra, seja através de conchavos políticos, troca de favores e até mesmo por via judicial.

O certo é que o Palácio Getúlio Vargas sede do Poder Executivo Estadual está à espera daquele que menos errar durante a campanha. Isso ocorre, porque o eleitor está ressabiado, mais exigente e somente votará em quem apresentar melhores propostas. Escolherá aquele que tiver uma mensagem consistente e que não venha embasada em enganação.

É de fundamental importância que o candidato que se propõe a governar um Estado do porte da Paraíba, admita e trabalhe consciente de que, hoje em dia, o eleitor vota no futuro, seja por segurança, seja por expectativa. Não adianta enganação, promessas vazias, ou discursos eivados de demagogia.

Os especialistas em eleição já admitem que “os candidatos de governo à reeleição, ou se renovam, ou tentarão impregnar os eleitores com riscos quanto ao futuro alocados a seus adversários. Em uma eleição de duas raias, de baixa conflitividade, isso fica muito difícil. Mas, nesse caso, caberá ao candidato de oposição afirmar com nitidez as suas diferenças de forma proativa”.

Engana-se aquele candidato que pensar que o eleitor não está no aguardo de uma campanha limpa e propositiva. O que menos ele quer vê são confrontos desnecessários, acusações levianas e artimanhas política. Armar contra o adversário no propósito de ganhar a eleição no “tapetão” poderá ter o efeito bumerangue e o tiro sair pela culatra.

Por outro lado, será de bom alvitre que a Justiça Eleitoral fique bem atenta ao processo, e observe aquilo que o cidadão eleitor propugna e deseja, que é o debate político, dentro das regras estabelecidas na legislação, sem o comprometimento daqueles que são responsáveis pelo bom andamento da eleição, pois, só assim, a nosso democracia sairá fortalecida e servirá de exemplo a essa e a novas gerações de eleitores.

Permitir a opção de escolha é indispensável ao processo democrático. Querer manipular uma eleição, através de meios subalternos, desonestos e oportunistas é ir de encontro aos elevados princípios morais de um povo. Chegar ou permanecer no poder através de barganhas explicitas, da manipulação da máquina pública, além de imoral e desonesto só trará sérios prejuízos ao cidadão, àquele que paga impostos com o suor do seu trabalho.

Além de atento o eleitor exige transparência nas ações e gestos dos candidatos. Tolo será aquele que pensar que ”farra com dinheiro público” lhe trará votos suficientes para ganhar a eleição. Poderá apenas não perder feio, mas, dificilmente, levará a esmagadora maioria do eleitor na conversa.

Autor Chico Pinto jornalista

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