Carlos Magno busca alternativa de transporte para universitários de municípios do interior de Rondônia

Após tomar conhecimento da situação vivenciada por estudantes universitários dos municípios de Buritis e Urupá em Rondônia, em relação aos custos do transporte às universidades, o deputado federal Carlos Magno (PP) a pedido dos vereadores (Buritis) Juniel Ferreira de Souza e Reinaldo Silvestre de Souza, esteve em reunião nesta terça-feira (22) no Ministério da Fazenda com o Coordenador Geral de Cooperação e Integração Fiscal – COCIF, Marcelo Lins para verificar a possibilidade de doação de automóveis que foram apreendidos pela Polícia Federal para realizar o trajeto dos universitários, diminuindo assim, os custos dos estudantes em relação ao transporte.

Segundo os vereadores, somente com o aluguel de cada ônibus são gastos 8 mil reais mensais, no município que representam, fora as despesas com combustível e motorista que apesar da ajuda por parte da prefeitura gera uma diferença significativa que é dividida entre os estudantes que buscam o sonho de concluir a graduação, visando uma melhor colocação no mercado de trabalho.

Para Magno, a luta do brasileiro por melhores condições de formação profissional deve ser uma atitude valorizada, pois, se todos tivessem a oportunidade de dar continuidade nos estudos, certamente o país contaria com uma sociedade ainda mais preparada para superar as dificuldades em nosso país.

Marcelo Lins comentou durante a reunião que não há problemas em doar os veículos para este fim, mas que é preciso realizar os procedimentos legais. O coordenador informou também que para dar início ao processo de doação a solicitação deve ser formalizada na delegacia da Receita Federal do estado, no caso de Rondônia pode ser realizada tanto em Ji-Paraná quanto na capital, Porto Velho, onde segundo Lins é possível também consultar a disponibilidade, pois, o sistema é informatizado.

Ao final da reunião Magno comemorou a possibilidade que segundo o parlamentar, se aplicada na prática beneficiará estudantes de todos os municípios afastados no país, que buscam uma qualificação profissional, e comentou: “se fazer faculdade já é uma conquista para poucos nos grandes centros urbanos, para os que moram no interior é ainda mais difícil”.

Assessoria