Política : Crime Eleitoral
Enviado por alexandre em 11/07/2010 12:54:41



Crime eleitoral: Políticos estão pouco ligando

Em Rondônia, como no plano nacional, as campanhas para o governo estadual e Presidência da República começaram de há muito. Em alguns casos disfarçados, tentando ludibriar a legislação eleitoral, mas em outros irresponsavelmente escancarados.

Daí as multas seguidas da Justiça Eleitoral, com valores pequenos, insuficientes, portanto, para que os candidatos, ou seus mentores, como o presidente Lula, dessem importância.

Uma autoridade atropelar a legislação é fato grave, mas não aqui. O Brasil é país de poucos pecados quando se trata de crimes políticos, cuja punição judicial demora de tal maneira que os processos acabam empoeirados nos armários da impunidade.

Na região polarizada pelo município de Ouro Preto do Oeste, tem muitos comentários de crimes eleitorais que estão sendo cometidos, mas certamente estes possíveis delitos não foram comunicados a Justiça Eleitoral. Vejamos os comentários de que políticos estão doando para lideranças (sic) motos, carros, dinheiro e muita promessa caso o pilantra ganhe a eleição.

Diante disso fico aqui a pensar que lá no meu Nordeste, mas precisamente na cidade de Campina Grande-PB (berço da política paraibana) quando criança ouvia falar que o voto era trocado por uma chapa (dentadura), uma camiseta e até mesmo um simples pacote de massa para fazer cuscuz o tempo evoluiu, mas a mentalidade de muitos eleitores pararam no tempo o que é uma brecha para os pilantras dos políticos que são verdadeiros Ave de Rapina.

Em Ouro Preto do Oeste escuto muitos relatos de eleitor que vão votar no determinado candidato só porque o dito cujo deu uma certa quantia em dinheiro ou prometeu uma portaria caso ganhe a eleição.

Com a legalização das chapas após registros, deu-se início às campanhas, mas aqui o processo ainda é morno e se desenrola no blá-blá-blá dos candidatos e dos seus apoiadores através da mídia. Nesse caso, o processo é rico, com vários atores em incessante trabalho estocando seus adversários, o que leva a crer que a campanha eletrizará e projetará polêmicas e críticas fortes durante o horário eleitoral. Isso leva a imaginar que a Justiça Eleitoral ficará abarrotada de recursos para analisar em tal quantidade que deixarão os juízes sem respirar.

Assim, no cenário nacional já há campanha aberta de Serra, Dilma e Marina em pleno corpo-a-corpo nas ruas. Aqui, não. Há uma guerra anunciada, mas, por ora, a campanha está nesse estágio de preparação das armas para a luta.

Autor: Alexandre Araujo

Fonte: ouropretoonline.com





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