Regionais : Homem morre após sexo regado a drogas; entenda riscos do 'chem sex'
Enviado por alexandre em 18/09/2023 09:59:45

Foto: Reprodução

Saiba quais são os riscos do sexo químico, que consiste em transar sob o efeito de drogas em busca de novas sensações

Na última semana, um homem morreu na Flórida, Estados Unidos, após participar de uma noite de sexo grupal regada a muitas drogas. Apesar de ser muito comum que as pessoas gostem da “onda” das drogas misturada ao prazer sexual, a combinação pode ser perigosa.

 

Conhecido também como chemical sex ou chem sex, o chamado sexo químico consiste em engatar comportamentos sexuais estando sob o efeitos de psicoativos. Em alguns casos, o sexo não chega mais a ser feito “sóbrio”, e as pessoas só transam após usarem drogas.

 

De acordo com o terapeuta sexual André Almeida, o principal motivo das pessoas se arriscarem na prática é a busca por novas sensações. “O sexo tem seu grau de reforçamento, mas quando você está sob o efeito de certas substâncias, aparecem questões como maior sensibilidade e até mesmo alucinações, que potencializam o momento”, explica.

 

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QUAIS OS RISCOS?

 

Foto colorida com efeito de luz cor de rosa de um casal se beijdando em uma festa - Metrópoles

Foto: Reprodução

 

Por mais interessante que possa parecer, o sexo químico pode ser prejudicial a quem o pratica. A depender da substância usada, o ato pode resultar no aumento dos batimentos cardíacos e levar o indivíduo a um infarto agudo e até á morte — caso do homem na Flórida.

 

Além disso, no momento da prática, pode inibir alguns sensos importantes, como os de perigo e responsabilidade. “Isso pode fazer com que as pessoas se envolvam em situações de risco, como a não utilização da camisinha”, exemplifica.

 


 

O especialista também alerta para os perigos psicológicos, já que as substâncias podem desencadear alguns problemas. “Há pessoas com maior tendência a desenvolver determinados transtornos de personalidade, entre outras psicopatologias complicadas que são favorecidas pelo uso de psicoativos, como a esquizofrenia”, encerra.

 

Fonte: Metrópoles

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