Na última semana, um homem morreu na Flórida, Estados Unidos, após participar de uma noite de sexo grupal regada a muitas drogas. Apesar de ser muito comum que as pessoas gostem da “onda” das drogas misturada ao prazer sexual, a combinação pode ser perigosa.
Conhecido também como chemical sex ou chem sex, o chamado sexo químico consiste em engatar comportamentos sexuais estando sob o efeitos de psicoativos. Em alguns casos, o sexo não chega mais a ser feito “sóbrio”, e as pessoas só transam após usarem drogas.
De acordo com o terapeuta sexual André Almeida, o principal motivo das pessoas se arriscarem na prática é a busca por novas sensações. “O sexo tem seu grau de reforçamento, mas quando você está sob o efeito de certas substâncias, aparecem questões como maior sensibilidade e até mesmo alucinações, que potencializam o momento”, explica.
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QUAIS OS RISCOS?
Foto: Reprodução
Por mais interessante que possa parecer, o sexo químico pode ser prejudicial a quem o pratica. A depender da substância usada, o ato pode resultar no aumento dos batimentos cardíacos e levar o indivíduo a um infarto agudo e até á morte — caso do homem na Flórida.
Além disso, no momento da prática, pode inibir alguns sensos importantes, como os de perigo e responsabilidade. “Isso pode fazer com que as pessoas se envolvam em situações de risco, como a não utilização da camisinha”, exemplifica.
O especialista também alerta para os perigos psicológicos, já que as substâncias podem desencadear alguns problemas. “Há pessoas com maior tendência a desenvolver determinados transtornos de personalidade, entre outras psicopatologias complicadas que são favorecidas pelo uso de psicoativos, como a esquizofrenia”, encerra.
Fonte: Metrópoles