Coluna Internacional : Britânico assassina a esposa e é condenado à prisão perpétua com ajuda de assistente de voz
Enviado por alexandre em 27/03/2023 10:16:54

Daniel foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato de Angie

O britânico Daniel White, de 36 anos, foi condenado à prisão perpétua pela Justiça do Reino Unido após assassinar a própria esposa, Angie White, de 45 anos. O tribunal utilizou os registros da assistente de voz do casal para entender o passo-a-passo do agressor na noite do crime.

 

Segundo o jornal The Independent, na noite de 22 de outubro de 2022, Daniel estava no primeiro andar da casa onde morava com Angie quando ambos começaram uma discussão pelo WhatsApp. O assassino queria entrar no quarto onde a esposa estava para pegar algumas roupas, mas a vítima, por medo, não queria abrir a porta.

 

O marido, no entanto, forçou a entrada no cômodo e estrangulou Angie. Em seguida, Daniel desceu as escadas, pegou uma faca na cozinha e voltou ao quarto para cortar a garganta da esposa.

 

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Pouco antes das 6h, o condenado ligou para a emergência e confessou o crime.

 

“Matei a minha esposa mais cedo e fui embora, tinha ido ver uma pessoa e depois saí para me entregar. Eu a estrangulei, cortei sua garganta, ela está morta”, disse Daniel na ligação. “Cortei sua garganta porque queria ter certeza de que ela estava morta e não sofrendo.”

 

Apesar da confissão do assassino, a assistente de voz do casal – que controlava dispositivos eletrônicos da casa – foi essencial para que o tribunal conseguisse juntar as peças deste crime bárbaro.

 

Segundo os registros da assistente de voz, Angie pediu às 3h03 para que o equipamento aumentasse o volume da TV do quarto. Já às 3h16, o dispositivo registrou um comando de Daniel, que mandou silenciar o objeto.

 

Os investigadores acreditam que estes 13 minutos representam o intervalo entre o condenado estrangular a esposa e descer as escadas para pegar a faca. Posteriormente, legistas identificaram que Angie morreu pelo corte na garganta e não pela asfixia.

 

Nos minutos após o assassinato, Daniel realiza outros comandos à assistente de voz, como ligar a luz do cômodo e desligar a televisão.

 

Ainda de acordo com o The Independent, na época do crime, o britânico estava em liberdade condicional após ser condenado por estupro e agressão. O juiz Paul Thomas chamou Daniel de covarde por não aparecer na leitura da sentença e lamentou pelas mulheres que ele violentou ao longo dos anos.

 

“Você tem uma história vergonhosa de agredir mulheres que tiveram grande infortúnio de manter um relacionamento com você”, disse Thomas. “Quando Angie estava cara a cara com você, com suas mãos em volta de sua garganta, ela deve ter ficado absolutamente apavorada. Depois que ela provavelmente perdeu a consciência, você não procurou ajuda para ela, você desceu e pegou uma faca.”

 

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Apesar da condenação perpétua, o juiz britânico impôs uma pena mínima de 20 anos e 10 meses de prisão a Daniel, que não poderá sair da prisão antes desse período.

 

Fonte: R7

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